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Lista de Exames

Segurança e Qualidade em exames laboratoriais. Confira:

  • add17-Beta estradiol (E2)

    Sobre: O 17-beta estradiol é o estrogênio mais ativo e importante na mulher em idade reprodutiva. Na mulher encontra-se em níveis baixos no hipogonadismo primário e secundário. O estradiol é medido para estudo dos casos de amenorréia e como guia para monitorização do desenvolvimento folicular durante indução da ovulação. Estradiol é também produzido pelas glândulas adrenais, testículos e pela conversão periférica da testostrona. Pode-se observar níveis elevados nos tumores ovarianos, tumores femininizantes adrenais, puberdade precoce feminina, doença hepática, gravidez e ginecomastia masculina. Em mulheres menopausadas, a estrona, mais do que o estradiol, é o estrogênio circulante predominante. Em virtude das dosagens do estradiol ainda apresentarem grande variação entre diferentes laboratórios, sugere-se seu controle em um único laboratório. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAnticorpo imunoglobulina E (IgE) total

    Sobre: A dosagem de IgE total tem valor clínico modesto. A dosagem de IgE total é utilizada principalmente na identificação e avaliação do risco de desenvolvimento de doenças alérgicas. A IgE também está aumentada na aspergilose broncopulmonar alérgica, na imunodeficiência congênita, no mieloma IgE, na nefrite intersticial por drogas, síndrome de hiper-IgE, em alguns estágios de infecção por HIV, na doença enxerto versus hospedeiro e nas doenças parasitárias. 

    Método: Imunnocap (fluoroenzimaimunoensaio).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAnticorpos anti-endomísio IgA

    Sobre: Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de glúten leva a produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de anti-endomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. 

    Método: Imunofluorescência indireta (substrato esôfago de macaco).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 10 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAnticorpos anti-endomísio IgG

    Sobre: Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de glúten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de anti-endomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. 

    Método: Imunofluorescência indireta (substrato esôfago de macaco).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 10 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAnticorpos anti-endomísio IgM

    Sobre: Teste útil para o diagnóstico da Doença Celíaca (DC). Endomísio é a camada de tecido conjuntivo, composta por fibras reticulares, que reveste cada fibra muscular. Pacientes com DC produzem anticorpos anti-endomísio (anti-EMA) das classes IgA, IgG e IgM. O antígeno reconhecido pelo anti-EMA é a enzima transglutaminase tecidual 2 (TG2). Os anticorpos anti-EMA são marcadores sensíveis e específicos da DC. São ligeiramente menos sensíveis, mas são mais específicos que os anticorpos anti-TG2. Pacientes com resultados reagentes de anti-EMA devem realizar a biópsia intestinal, que é o exame padrão ouro para diagnóstico de DC. 

    Método: Imunofluorescência indireta (substrato esôfago de macaco).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 10 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAnticorpos anti-gliadina IgA

    Sobre: Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de anti-gliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congênita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnostico de DC e a biópsia intestinal. 

    Método: Fluoroenzimaimunoensaio.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addAnticorpos anti-gliadina IgG

    Sobre: Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de anti-gliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congênita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnostico de DC e a biópsia intestinal. 

    Método: Fluoroenzimaimunoensaio.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addAnticorpos anti-gliadina IgM

    Sobre: Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de anti-gliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congênita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnostico de DC e a biópsia intestinal. 

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 10 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAnticorpos anti-transglutaminase tecidual (TTG) IgA

    Sobre: Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. A transglutaminase tecidual é o auto-antígeno detectado pelos anticorpos anti-endomísio. Anticorpos anti-TTG apresentam sensibilidade (95% a 98%) superior aos anticorpos anti-endomísio, mas especificidade menor. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal. 

    Método: Fluoroenzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addAntígeno carcinoembrionário (CEA)

    Sobre: O antígeno carcinoembrionário (CEA) é uma glicoproteína que não é órgão específica. Níveis elevados são encontrados em vários tumores, mas sua maior aplicação e no câncer coloretal. Utilizado para auxiliar no estadiamento e monitorização, sendo o melhor marcador da resposta ao tratamento de adenocarcinomas gastrointestinais. Níveis mais elevados são encontrados no câncer coloretal com metástases ósseas e hepáticas. Está presente com níveis elevados em 65% dos pacientes com carcinoma colorretal, ao diagnóstico. Seu aumento pode preceder evidências de metástases em exames de imagem. Outras neoplasias podem cursar com níveis elevados de CEA: câncer de mama, pulmão, ovário, estômago, pâncreas, útero, tireóide e tumores de cabeça e pescoço. Níveis elevados também podem ocorrer em fumantes, inflamações, infecções, úlceras pépticas, pancreatite, doença inflamatória intestinal, cirrose hepática, enfisema pulmonar, polipose retal e doença mamária benigna. Uma vez que pode ser encontrado em pacientes saudáveis, o CEA não deve ser utilizado como ferramenta para triagem de câncer em pacientes normais. Quando usado para diagnóstico de câncer de cólon na população geral, para cada caso de câncer de colo diagnosticado com CEA e confirmado com biópsia, temos 250 falso-positivos. Resultados negativos podem ocorrer na fase precoce do câncer e em alguns pacientes com câncer coloretal metastático. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem causar aumentos transitórios do CEA. Para fins de comparação, deve-se usar mesmo método. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAntígeno prostático específico total (PSAT)

    Sobre: O antígeno prostático específico (PSA) é uma protease produzida quase que exclusivamente pelas células epiteliais do tecido prostático. Está presente em altas concentrações no líquido seminal. Niveis pré-operatórios correlacionam (ainda que imperfeitamente) com extensão da doença em pacientes com câncer prostático. PSA é útil na detecção de tumor prostático e no seguimento do seu tratamento. Pode apresentar-se elevados nos quadros de prostatite. Aproximadamente 25 a 46% dos homens com hiperplasia prostática benigna tem concentração elevada de PSA. O nível de PSA não é utilizado isoladamente para estagiamento e seleção de candidatos para prostatectomia radical. Elevações podem ser encontradas após o exame retal digital, massagem prostática, instrumentação uretral, ultra-som transretal, biópsia prostática por agulha, retenção urinária, infarto ou isquemia prostáticas e relação sexual. Flutuações fisiológicas menor ou igual a 30% são descritas.

    Método: Quimiluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAntígenos leucocitários humanos (HLA)-B27

    Sobre: Antígenos leucocitários humanos (HLAs) são produtos gênicos do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) em humano. As proteínas codificadas pelo MHC são expressas na superfície das células e possuem importante papel no sistema imune e na auto-imunidade. Embora as moléculas de HLA sejam mais conhecidas por sua função nos transplantes de órgãos, certas moléculas de HLA estão associadas com doenças específicas. O HLA-B27 está fortemente associado com várias doenças reumáticas como, por exemplo, espondilite anquilosante (AS), síndrome de Reiter, uveíte anterior aguda, entre outras. A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória sistêmica que afeta a coluna espinhal e as articulações sacroilíaca e periféricas. O exame para AS é atualmente realizado por meio da detecção do alelo HLA-B27 em pacientes que apresentam achados clínicos característicos da doença, uma vez que 90% das pessoas afetadas apresentam o alelo. Além disso, o risco da doença aumenta três vezes se a pessoa HLA-B27 positivo tem um parente de primeiro grau com AS. Porém, este antígeno não é um marcador da doença, pois também está presente em aproximadamente 10% dos indivíduos saudáveis. 

    Método: PCR em tempo real.

    Material: Sangue (total).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addApolipoproteína B (ApoB)

    Sobre: A Apolipoproteína A-I (apo A-I) é o principal componente protéico da partícula HDL. Participa da remoção do excesso de colesterol dos tecidos, sendo responsável pela ativação da colesterol aciltransferase que esterifica o colesterol plasmático. Da mesma forma que o HDL, é um fator de proteção contra doenças coronarianas e o acidente vascular cerebral, estando sua concentração baixa em pacientes com doença arterial coronariana. A Apolipoproteína B (apo B-100) é um grande polipeptídeo, sendo o principal constituinte das partículas VLDL, IDL, LDL e da lipoproteína (a). A maioria da apo B-100 circulante encontra-se na partícula LDL sendo um fator de risco para doença coronariana. Fornece medida precisa do risco coronariana a pacientes com triglicérides elevados. Estudos sugerem que as determinações de apo A-I e apo B têm maior poder discriminatório, por apresentarem menores variações analíticas, que HDL e LDL, respectivamente, na definição do risco cardiovascular.

    Método: Turbidimetria.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 12 horas ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addBacterioscópico (Gram)

    Sobre: Exame utilizado  para a observação, em diversos materiais, da presença de bactérias e seus tipos morfológicos, bem como leveduras, leucócitos e outros elementos celulares. 

    Método: Coloração de Gram e microscopia óptica.

    Material: Diversos.

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addBeta-gonadotrofina coriônica humana (B-HCG) qualitativo

    Sobre: O HCG é uma glicoproteína composta de 2 sub-unidades (alfa e beta). A beta HCG dosado por quimioluminescência é sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes, tão cedo quanto após 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a implantação. Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao prazo usual da implantação e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofílicos. Algumas das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogêneas encontradas nas doenças trofloblásticas. Está aumentado na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de células germinativas dos ovários e testículos.Também pode ser quantificado para realizar-se controle de fertilização. Pode estar pouco elevado na gravidez ectópica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair progressivamente. 

    Método: Imunocromatográfico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 1 dia útil.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addBeta-gonadotrofina coriônica humana (B-HCG) quantitativo

    Sobre: O HCG é uma glicoproteína composta de 2 sub-unidades (alfa e beta). A beta HCG dosado por quimioluminescência é sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes, tão cedo quanto após 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a implantação. Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao prazo usual da implantação e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofílicos. Algumas das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogêneas encontradas nas doenças trofloblásticas. Está aumentado na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de células germinativas dos ovários e testículos.Também pode ser quantificado para realizar-se controle de fertilização. Pode estar pouco elevado na gravidez ectópica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair progressivamente. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addBilirrubina direta, indireta e total

    Sobre: A bilirrubina é um produto de quebra da hemoglobina no sistema retículo-endotelial. É conjugada no fígado para, a seguir, ser excretada na bile. O teste é útil para o diagnóstico diferencial de doenças hepatobiliares e outras causas de icterícia. A icterícia torna-se clinicamente manifesta quando a bilirrubina total é maior que 2,5 mg/dL. Causas de aumento da bilirrubina direta (conjugada): doenças hepáticas hereditárias (Dubin-Johnson, Rotor), lesão de hepatócitos (viral, tóxica, medicamentosa, alcoólica) e obstrução biliar (litíase, neoplasias). Níveis de bilirrubina direta maiores que 50% dos valores totais são sugestivos de causas pós-hepáticas. Causas de aumento da bilirrubina indireta: anemias hemolíticas, hemólise autoimune, transfusão de sangue, reabsorção de hematomas, eritropoiese ineficaz e doenças hereditárias (Gilbert, Crigler-Najar). Uso de drogas que ativam o sistema microssomal hepático podem reduzir as bilirrubinas. 

    Método: Enzimático colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addBrucelose - Anticorpos IgG

    Sobre: Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação ou por imunoensaio. O teste de aglutinação em tubo (SAT), também denominado Prova Lenta ou Teste de Wright, ainda é o padrão ouro para detecção de aglutininas brucélicas. Este teste identifica anticorpos aglutinantes das classes IgM, IgG e IgA. Considera-se títulos iguais ou maiores 1:600 como evidencia significativa de infecção ativa. Em qualquer população, a ocorrência de um aumento de quatro vezes nos títulos, em um intervalo de 2 a 4 semanas, é indicativo de infecção ativa. O achado de títulos mais baixos não são incomuns nos quadros crônicos. Resultados falso-negativos são raros e podem resultar de fenômeno prozona ou da presença de anticorpos bloqueadores. Resultados falso-positivos na SAT também são incomuns, mas podem decorrer da presença de fator reumatóide e reações cruzadas com anticorpos contra Francisella tularensis, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Yersinia enterocolitica. O imunoensaio enzimático permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnóstico e seguimento do paciente. Apresenta sensibilidade e reprodutibilidade superior à soroaglutinação. A IgG persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos pacientes crônicos. 

    Método: Enzima imunoensaio.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addBrucelose - Anticorpos IgM

    Sobre: Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação ou por imunoensaio. O teste de aglutinação em tubo (SAT), também denominado Prova Lenta ou Teste de Wright, ainda é o padrão ouro para detecção de aglutininas brucélicas. Este teste identifica anticorpos aglutinantes das classes IgM, IgG e IgA. Considera-se títulos iguais ou maiores 1:600 como evidencia significativa de infecção ativa. Em qualquer população, a ocorrência de um aumento de quatro vezes nos títulos, em um intervalo de 2 a 4 semanas, é indicativo de infecção ativa. O achado de títulos mais baixos não são incomuns nos quadros crônicos. Resultados falso-negativos são raros e podem resultar de fenômeno prozona ou da presença de anticorpos bloqueadores. Resultados falso-positivos na SAT também são incomuns, mas podem decorrer da presença de fator reumatóide e reações cruzadas com anticorpos contra Francisella tularensis, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Yersinia enterocolitica. O imunoensaio enzimático permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnóstico e seguimento do paciente. Apresenta sensibilidade e reprodutibilidade superior à soroaglutinação. A IgG persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos pacientes crônicos. 

    Método: Enzima imunoensaio.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addBrucelose - Anticorpos totais

    Sobre: Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação ou por imunoensaio. O teste de aglutinação em tubo (SAT), também denominado Prova Lenta ou Teste de Wright, ainda é o padrão ouro para detecção de aglutininas brucélicas. Este teste identifica anticorpos aglutinantes das classes IgM, IgG e IgA. Considera-se títulos iguais ou maiores 1:600 como evidencia significativa de infecção ativa. Em qualquer população, a ocorrência de um aumento de quatro vezes nos títulos, em um intervalo de 2 a 4 semanas, é indicativo de infecção ativa. O achado de títulos mais baixos não são incomuns nos quadros crônicos. Resultados falso-negativos são raros e podem resultar de fenômeno prozona ou da presença de anticorpos bloqueadores. Resultados falso-positivos na SAT também são incomuns, mas podem decorrer da presença de fator reumatóide e reações cruzadas com anticorpos contra Francisella tularensis, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Yersinia enterocolitica. O imunoensaio enzimático permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnóstico e seguimento do paciente. Apresenta sensibilidade e reprodutibilidade superior à soroaglutinação. A IgG persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos pacientes crônicos. 

    Método: Aglutinação.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addCA 125

    Sobre: O CA 125 é uma glicoproteína produzida, normalmente, pelo epitélio das serosas, trompas de falópio, endométrio e endocérvix. É o marcador tumoral classicamente utilizado no câncer de ovário, não sendo, entretanto, exclusivo desta neoplasia. O CA 125, de forma isolada, apresenta valor preditivo muito baixo para ser usado como teste de triagem do câncer de ovário. Cerca de 2% das mulheres pós-menopausa saudáveis e 15% das mulheres pré-menopausa saudáveis apresentam CA 125 > 35 U/ml na triagem. Apresenta variação com o ciclo menstrual, durante a fase folicular eleva-se. Níveis elevados de CA 125 ocorrem em 85% das pacientes com câncer de ovário não mucinoso variando com o estágio. Não está elevado em 20% das pacientes à época do diagnóstico do câncer de ovário. A monitorização do tratamento e recorrências é a principal utilidade deste marcador, sendo níveis seriados mais representativos do que uma única determinação. O aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em até 11 meses. Valores elevados também são encontrados em outras situações clínicas: endometriose, câncer de endométrico, câncer de mama, linfoma não-Hodgkin, neoplasias de fígado, pâncreas, cólon, pulmão, uroepiteliais, endocérvix, próstata, rabdomiossarcoma de útero, mesotelioma, carcinoma peritoneal primário, doenças hepáticas e do trato gastrintestinal, tumores benignos de útero, cistos ovarianos, síndrome de Meigs, doença inflamatória pélvica, abscesso tubo-ovariano, peritonite, teratomas e gestantes normais. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCA 15-3

    Sobre: O CA 15-3 é um marcador tumoral usado no acompanhamento de pacientes com câncer de mama. O "alvo" detectado nos ensaios de CA 15-3 é uma glicoproteína, produto do gene MUC1. Normalmente pode ser encontrada na maioria das células epiteliais glandulares e no soro, estando elevada em muitas neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos. Inúmeros estudos tem confirmado que o CA 15-3 é o melhor marcador tumoral disponível para a avaliação do câncer de mama. Entretanto, seu uso é limitado pela sua baixa sensibilidade nas fases iniciais da doença (15% a 35%) e falta de especificidade. É consenso que o CA 15-3 não deve ser usado para triagem ou diagnóstico do câncer de mama. Desta forma, seu uso fica restrito a monitorização do tratamento e detecção de recidivas. Não é recomendado mudanças terapêuticas com base apenas nos títulos de CA 15-3 de forma isolada. Aumentos transitórios nos níveis de CA 15-3, imediatamente após o tratamento (quimioterapia), podem ocorrer, sendo as determinações seriadas mais significativas do que uma medida única. No seguimento de pacientes com câncer de mama tratado e assintomáticas, o CA 15-3 está elevado em 73% daquelas com recidiva e em 6% das sem recidiva. Elevações nos títulos do CA 15-3, acima do valor de corte, podem ocorrer em doenças benignas da mama e em até 30% das hepatopatias benignas. Cerca de 63% dos pacientes com câncer de pulmão e 80% dos casos de câncer de ovário apresentam níveis alevados de CA 15-3. É importante lembrar que 5% dos indivíduos saudáveis podem aprensentar níveis elevados de CA 15-3, usualmente, de forma transitória.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCA 19-9

    Sobre: É um marcador tumoral utilizado no câncer de pâncreas e menos frequentemente no câncer de intestino grosso e hepático. É sintetizado nas células epiteliais, havendo diferenças genéticas na quantidade de CA 19-9 produzido (6% a 22% da população não secretam esse marcador). Não é recomendado para triagem de forma isolada. É útil para monitorar a resposta ao tratamento e prognóstico. São consideradas alterações significativas, para fins de comparação, aquelas superiores a 50% do valor anterior. Elevações também podem ser encontradas na insuficiência hepática, endometriose, Síndrome de Sjogren, fibrose pulmonar, cisto esplênico, cistadenoma de ducto hepático, pancreatite crônica, hepatite auto-imune e na colecistite xantogranulomatosa. Deve ser realizado em um mesmo laboratório para fins de seguimento e comparação. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCálcio

    Sobre: O cálcio encontra-se ligado às proteínas (47%) e livre (43%). A hipercalcemia é encontrada no hiperparatireoidismo, algumas neoplasias com ou sem metástases ósseas, mieloma, desidratação, hipervitaminose D, síndrome de imobilidade, hipertireoidismo, hepatopatias, insuficiência renal, sarcoidose, linfoma, uso de diuréticos e estrógenos. Níveis baixos de cálcio são encontrados na osteomalácia, pancreatite, hipomagnesemia, hipervolemia, má absorção, dificiência de vitamina D, diminuições da albumina e em situações que cursam com fósforo elevado (insuficência renal, hipoparatireoidismo). Níveis críticos de cálcio total são aqueles inferiores a 6 mg/dL e superiores a 14 mg/dL. Na interpretação dos valores normais deve-se levar em conta níveis de albumina. Hemólise pode elevar seus resultados. A dosagem do cálcio iônico evita as distorções causadas pelas variações dos níveis da albumina.

    Método: Colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCálcio iônico

    Sobre: O cálcio iônico é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total, representando 43% deste. Sua concentração é mais baixa à noite e maior pela manhã. A dosagem do cálcio iônico independe da albumina, entretanto varia com o pH, aumentando na acidose e diminuindo na alcalose.

    Método: Eletrodo seletivo com correção automática para variação do pH.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCalcitonina

    Sobre: A calcitonina é um hormônio produzido pelas células C parafoliculares na tireóide. Sua secreção é estimulada pelo cálcio e pela pentagastrina. A calcitonina diminui a reabsorção óssea osteoclástica. A dosagem de calcitonina encontra-se elevada no carcinoma medular da tireóide, em alguns pacientes com câncer (pulmão, mama ou pâncreas), nas pancreatites, tireoidites, falência renal, Síndrome de Zollinger-Ellison, anemia perniciosa, gestação e recém-natos.  Encontra-se diminuída na agenesia tireoidiana. Sua maior utilidade é para o seguimento dos pacientes com carcinoma medular da tireóide. Em alguns pacientes com carcinoma medular da tireóide (especialmente aqueles com a forma familiar), a calcitonina basal pode estar normal; entretanto, um incremento acentuado é observado após a infusão de secretagogos. Resultados falso-negativos aos testes de estímulo com pentagastrina podem ocorrer em indivíduos com positividade para a mutação do RET proto-oncogene. Os níveis de calcitonina sérica não conseguem diferenciar entre a hiperplasia de células C e o microcarcinoma medular.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCarbamazepina

    Sobre: A carbamazepina (Tegretol) é um anticonvulsivante também usado para tratamento de neuralgias e neuropatias diabéticas. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. O pico plasmático ocorre em 6 horas, estando 75% da droga ligada às proteínas plasmáticas. Apresenta meia vida de 12 a 40 horas e metabolismo hepático, podendo levar à indução das enzimas hepáticas e consequente aumento da depuração de outras drogas, bem como dela própria. Essa auto-indução é responsável pela diminuição da meia vida da droga após 6 semanas de tratamento. Cerca de 3 a 7 dias são necessários para que ocorra o estado de equilíbrio. A principal causa de níveis baixos é a não adesão ao tratamento. Drogas como fenitoína, fenobarbital e primidona podem reduzir os níveis da carbamazepina. Algumas drogas podem elevar os níveis séricos da carbamazepina: ácido valpróico, cimetidina, eritromicina, isoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil. Toxicidade ocorre com níveis acima de 12 ug/mL. Sua dosagem não detecta a oxcarbazepina.

    Método: Cromatografia líquida de alta performance (HPLC, método in house).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum desejável de 4 horas ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addCarboxihemoglobina (monóxido de carbono)

    Sobre: O monóxido de carbono (CO), considerado um dos gases mais nocivos, é causa frequente de intoxicações, de origem ocupacional ou doméstica. Apesar de existirem fontes naturais (atividade vulcânica, oxidação do metano, entre outras) e endógenas de CO (catabolismo de hemocompostos), as mais importantes fontes do ponto de vista toxicológico são as que resultam da atividade humana (queima de gasolina por veículos automotores). A fumaça resultante da queima do tabaco, assim como de maconha, é importante fonte de exposição humana ao CO. A carboxihemoglobina avalia exposição ao monóxido de carbono e ao diclorometano (cloreto de metileno). Sua ação tóxica advém da forte ligação química por coordenação que o CO estabelece com átomo de ferro da fração heme da hemoglobina formando a carboxihemoglobina, pigmento anormal do sangue incapaz de transportar o oxigênio. A presença da carboxihemoglobina também dificulta a dissociação da oxihemoglobina presente, diminuindo ainda mais a disponibilidade de oxigênio nos tecidos. O diclorometano libera o CO no organismo por biotransformação e possui potencial mutagênico. As altas concentrações de carboxihemoglobina provocam hipóxia tecidual, estimulando a eritropoiese e causando uma elevação do hematócrito. A meia-vida da carboxihemoglobina no organismo, em condições de repouso, é de cerca de 4 a 5 horas. 

    Método: Espectrofotometria UV-VIS.

    Material: Sangue (total).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCardiolipina - Autoanticorpos IgA

    Sobre: Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV, infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. 

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addCardiolipina - Autoanticorpos IgG

    Sobre: Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV, infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. 

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 12 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addCardiolipina - Autoanticorpos IgM

    Sobre: Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV, infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais. 

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 12 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addCitomegalovírus (CMV) - Anticorpos IgG

    Sobre: Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clínico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O CMV é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva. Anti-CMV IgG pode indicar infecção passada ou recente. Recoleta na convalescença (após 15 dias) pode evidenciar viragem sorológica ou aumento de 4 vezes ou mais na convalescênça, em relação ao soro colhido na fase aguda.

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addCitomegalovírus (CMV) - Anticorpos IgM

    Sobre: Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clínico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O CMV é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva. Anti-CMV IgG pode indicar infecção passada ou recente. Recoleta na convalescença (após 15 dias) pode evidenciar viragem sorológica ou aumento de 4 vezes ou mais na convalescênça, em relação ao soro colhido na fase aguda.

    Método: Enzimático fluorimétrico (ELFA).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 10 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addClamídia (Chlamydia trachomatis) - Anticorpos IgA

    Sobre: IgA anti-Chlamydia trachomatis tem sua associação estatística com doença ativa descrita. Em adultos é mais frequentemente encontrado que o IgM na fase aguda. Em quadro de infecção urogenital por C. trachomatis, IgA anti-Chlamydia apresenta sensibilidade de 63%.

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 10 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addClamídia (Chlamydia trachomatis) - Anticorpos IgG

    Sobre: Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada no diagnóstico de infecções genitais pela C. trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção. IgG anti-Chlamydia trachomatis está presente em 100% das crianças com pneumonia e conjuntivite de inclusão, podendo significar, entretanto, transmissão materna passiva de IgG. A prevalência do Anti-Chlamydia IgG é alta em mulheres, mesmo naquelas sem infecção aguda, o que diminui sua importância diagnóstica.

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addClamídia (Chlamydia trachomatis) - Anticorpos IgM

    Sobre: Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada, no diagnóstico de infecções genitais pela C. trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção. IgM anti-Chlamydia trachomatis não é um marcador fidedigno, de infecção aguda, uma vez que frequentemente está ausente, pois pacientes geralmente já tiveram infecções passadas por outras espécies de clamídias. É útil no diagnóstico da pneumonia por C. trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100% dos casos e no linfogranuloma venéreo, por se tratar de doença sistêmica. Mulheres com infecções genitais altas (endometrite, salpingite) tendem a títulos mais elevados de anticorpos. Falsos-positivos para fator reumatóide e reações cruzadas com C. pneumoniae são descritos. Em quadros de infecção urogenital por C. trachomatis, IgM apresenta sensibilidade de 19%. 

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCloretos

    Sobre: Útil para avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, em especial, no diagnóstico da alcalose metabólica responsiva a sal.

    Método: Eletrodo seletivo.

    Material: Urina de 24 horas.

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico; informar horário inicial e final da coleta.

  • addColesterol HDL

    Sobre: O colesterol é o principal lipídeo associado à doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações triglicérides, subfracionamento das apolipoproteínas A1 e B, lipoproteína (a), proteína C reativa ultrassensível e homocisteína. 

    Método: Enzimático colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addColesterol LDL

    Sobre: O colesterol é o principal lipídeo associado à doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações triglicérides, subfracionamento das apolipoproteínas A1 e B, lipoproteína (a), proteína C reativa ultrassensível e homocisteína. 

    Métodos: Equação de Friedewald.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addColesterol total

    Sobre: O colesterol é o principal lipídeo associado à doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações triglicérides, subfracionamento das apolipoproteínas A1 e B, lipoproteína (a), proteína C reativa ultrassensível e homocisteína. 

    Método: Enzimático colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addColesterol VLDL

    Sobre: O colesterol é o principal lipídeo associado à doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações, triglicérides, subfracionamento da apolipoproteínas A1 e B, lipoproteína (a), proteína C reativa ultrassensível e homocisteína. 

    Método: Enzimático colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório, de acordo com o Consenso Brasileiro para a Normatização da Determinação Laboratorial do Perfil Lipídico, ou a critério médico.

  • addCoombs direto

    Sobre: O teste de Coombs direto é utilizado na investigação das anemias hemolíticas auto-imunes, por isoimunização materno-fetal ou pós transfusional. Reações falso-positivas podem ocorrer com o uso de penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas, tetraciclina, metildopa e insulina. 

    Método: Hemaglutinação direta.

    Material: Sangue (total).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCoombs indireto

    Sobre: A pesquisa de anticorpos irregulares ou Coombs indireto detectam imunoglobulinas IgG ou frações do complemento ligadas às hemácias, o que pode ocorrer em situações patológicas levando principalmente à hemólise. Este teste faz parte da rotina de exames no pré-natal de gestantes Rh negativo, triagem de anemias hemolíticas e provas pré-transfusionais. Reações falso-positivas podem decorrer da presença de crioaglutininas.

    Método: Hemaglutinação indireta.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCortisol

    Sobre: O cortisol é secretado pelo córtex da adrenal em feedback com o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). É essencial para o metabolismo e funções imunológicas. Sua concentração encontra-se elevada nos casos de Síndrome de Cushing e estresse. Apresenta-se reduzido na doença de Addison e nos casos de hipopituitarismo (com produção deficiente de ACTH). Dosagens basais e após supressão por dexametasona possuem utilidade diagnóstica. As concentrações plasmáticas de cortisol são influenciadas pela CBG (proteína carreadora do cortisol).

    Pode ser coletado às 16 horas.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCreatinina

    Sobre: É o teste mais utilizado para avaliação do ritmo de filtração glomerular (RFG). É o produto de degradação da creatina, sendo sua concentração sérica não somente dependente da taxa de filtração renal, mas também da massa muscular, idade, sexo, alimentação, concentração de glicose, piruvato, ácido úrico, proteína, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e anti-inflamatórios). Níveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuição da massa muscular. As limitações da creatinina sanguínea, na avaliação clínica da função renal, estimularam vários autores a propor fórmulas de estimativa do RFG. A fórmula CKD-EPI é a recomendada pela Força Tarefa em Doenças Renais Crônicas IFCC-WASPaLM (formada pelas organizações mundiais das sociedades científicas de laboratórios clínicos: Associação de Química Clínica Internacional e Sociedades Mundiais de Patologia/Medicina Laboratorial, respectivamente) e pela KDIGO, já que fornece valores mais exatos e precisos que as fórmulas MDRD (Modification of Diet in Renal Disease) e Cockcroft-Gault. 

    Método: Cinético U.V.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCreatinofosfoquinase fração MB (CK-MB; CPK-MB)

    Sobre: Dosagem única de CK-MB tem sensibilidade de 50% na entrada do paciente no pronto socorro, sendo que medidas seriadas aumentam sua sensibilidade para 90% no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. É detectável em 4 a 6 horas após lesão miocárdica, ocorrendo pico em 12 a 24 horas e retorno a níveis normais em 2 a 3 dias. A CK-MB representa 20% do total da creatinoquinase presente no miocárdio e 3% da creatinoquinase presente na musculatura esquelética, podendo-se encontrar níveis elevados em pacientes com doenças e traumas da musculatura esquelética. A presença de macro-CPK MB (complexo de imunoglobulinas e CPK MB) causa elevações de CPK-MB acima dos valores  da CPK total, sem significado patológico.

    Método: Cinético U.V.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCreatinofosfoquinase total (CK; CPK)

    Sobre: Enzima encontrada principalmente na musculatura estriada, cérebro e coração. É um marcador sensível, mas inespecífico de lesão miocárdica. Níveis elevados são encontrados no infarto agudo do miocárdio, miocardite, hipertermia maligna, distrofia muscular, exercício físico, dermatopolimiosite, rabdomiloise, em traumas e injeções musculares. Após exercício físico (musculação, bicicleta, corrida, etc) a CPK eleva-se imediatamente e permanece alterada por até 7 dias. 

    Método: Cinético U.V.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addCultura bacteriana

    Sobre: Exame utilizado  para o isolamento, em diversos materiais, de bactérias. 

    Método: Semeadura em meios específicos.

    Material: Diversos.

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addDesidrogenase láctica (LDH)

    Sobre: É uma enzima que cataliza a conversão de lactato a piruvato, sendo liberada na ocorrência de dano celular. Elevação dos níveis de LDH ocorre em neoplasias, hipóxia, cardiopatias, anemia hemolítica, anemia megaloblástica, mononucleose, inflamações, hipotireoidismo, pneumopatias, hepatites, etilismo, pancreatite, colagenoses, trauma e obstrução intestinal. Hemólise pode levar a resultados falsamente elevados. 

    Método: Cinético U.V.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addDigoxina

    Sobre: É um digitálico amplamente utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca sistólica e no controle de distúrbios do ritmo cardíaco. Dosagem deve ser realizada 6 horas após a última dose do medicamento, sendo útil para se prevenir toxicidade. Cerca de 25% da digoxina se encontra ligada as proteínas plasmáticas com meia vida de 20 a 60 horas, se função renal normal. Estado de equilíbrio é alcançado em 5 dias. Toxicidade pelo digital pode ocorrer mesmo em níveis terapêuticos quando há hipocalemia, hipomagnesemia, alcalose, hipercalcemia, hipóxia e infarto agudo do miocárdio. Alguns compostos endógenos podem ter reatividade cruzada com a digoxina, determinando níveis falsamente elevados. Esses compostos podem ocorrer na insuficiência renal, insuficiência hepática, gravidez e em crianças. Quinidina, versapamil e amiodarona podem elevar os níveis séricos da digoxina. Níveis baixos podem ser encontrados nas tireoidopatias e na diminuição do fluxo mesentérico. Algumas drogas diminuem a absorção da digoxina: metoclopramida, colestiramina, antiácidos, laxativos e fenitoína. Drogas que aumentam níveis de digoxina: indometacina, diltiazem, eritromicina, itraconazol, espironolactona. Ressalta-se que sua dosagem não detecta a digitoxina.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addDihidrotestosterona

    Sobre:    

    Método: Radioimunoensaio.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 12 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 4 horas ou a critério médico.

  • addEletroforese de proteínas

    Sobre: É usada como triagem de anormalidades nas proteínas séricas. Em um soro normal, usualmente 5 bandas (albumina, alfa1, alfa2, beta e gama) são visíveis. O uso da eletroforese capilar permite, ainda, devido à sua alta resolução, a separação dos picos de beta1 (transferrina e hemopexina) e beta2 (complemento C3), o que resulta em um padrão de seis bandas. Essa característica permite ganho adicional na avaliação de pacientes com gamopatias monoclonais. Permite, ainda, uma maior taxa de detecção de bisalbuminemia. Bandas intensamente coradas das regiões alfa a gama, em áreas que normalmente não contém proteínas, sugerem imunoglobulinas monoclonais. Bandas múltiplas, ausência de bandas ou mobilidade diferente da normal podem ocorrer por variantes genéticas.

    Método: Eletroforese capilar.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addEpstein Barr (EBV; VCA) - Anticorpos IgG

    Sobre: O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da mononucleose infecciosa (MI). Também tem sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsídeo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM anti-VCA usualmente indica infecção aguda pelo EBV. Entretanto, infecção aguda por outros herpes vírus, podem causar produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente pelo EBV. Falso-positivos de IgM anti-VCA também são citados em outras infecções recentes (toxoplasmose, adenovírus) e na presença de auto-anticorpos. Nos quadros de reativação, a IgM anti-VCA pode ser negativa. Falsos-negativo podem ocorrer devido à natureza transitória do IgM. O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addEpstein Barr (EBV; VCA) - Anticorpos IgM

    Sobre: O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da mononucleose infecciosa (MI). Também tem sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsídeo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM anti-VCA usualmente indica infecção aguda pelo EBV. Entretanto, infecção aguda por outros herpes vírus, podem causar produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente pelo EBV. Falso-positivos de IgM anti-VCA também são citados em outras infecções recentes (toxoplasmose, adenovírus) e na presença de auto-anticorpos. Nos quadros de reativação, a IgM anti-VCA pode ser negativa. Falsos-negativo podem ocorrer devido à natureza transitória do IgM. O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addEstriol (E3) livre

    Sobre: O estriol é o estrogênio mais importante da gravidez, representando mais de 90% do estrógeno nas mulheres grávidas. O estriol livre ou não conjugado é sintetizado basicamente pela unidade feto-placentária, sendo indicador sensível da saúde fetal. Valores isolados são de difícil interpretação e tem baixo poder preditivo na avaliação de risco fetal, sendo mais importante as medidas seriadas e em conjunto com AFP e hCG para testes de avaliação do risco fetal integrado e triplo. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addEstriol (E3) total

    Sobre: O estriol é um hormônio esteróide estrogênico menos potente que o estradiol. Durante a gravidez normal é produzido pela placenta a partir de precursores produzidos pela adrenal fetal. Aumenta durante a gestação normal constituindo um parâmetro de avaliação da função e integridade da unidade feto-placentária. Sua determinação está indicada no acompanhamento da gestação de alto risco.

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 12 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addEstrona (E1)

    Sobre: A estrona é mais potente que o estriol, porém menos potente que o estradiol. É o principal estrogênio circulante após a menopausa. A maior parte da E1 está conjugada sob a forma de sulfato. A estrona é muito utilizada para avaliação do hipogonadismo, avaliação de puberdade precoce (completa ou parcial) e para diagnóstico de tumores feminilizantes.

    Método: Radioimunoensaio.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 12 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addExame parasitológico de fezes (EPF)

    Sobre: Utilizado para identificação das diversas infestações parasitárias (ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no número de formas parasitárias eliminadas. É recomendável o exame de fezes em 3 amostras colhidas em dias diferentes não consecutivos, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a possibilidade da presença do mesmo no organismo. 

    Método: Hoffmann, Pons e Janer (HPJ).

    Material: Fezes.

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico; antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material; em casos de crianças utilizar coletor, se necessário; evitar o uso de antiácido, laxantes e de contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 3 dias antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica;

    Coleta: Defecar em vasilhame limpo e seco; retirar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal (início, meio e fim) e colocar em frasco fornecido pelo laboratório sem líquido conservante, de modo que complete pelo menos meio frasco; sempre que houver muco (catarro), pus ou sangue, colher esta porção para que seja analisada, informando a presença dessas substancias ao entregar o material; caso seja visualizado algum parasita, coletá-lo informando o achado ao atendente no momento da entrega do material para o adequado processamento da amostra.

    Conservação da amostra até a entrega no laboratório: O cliente deve manter a amostra refrigerada até a entrega no laboratório preferencialmente no mesmo dia.

  • addExame qualitativo de urina (EQU; exame comum de urina; exame de urina tipo 1; EAS)

    Sobre: O exame de urina é muito importante para avaliações da função renal e afecções do trato urinário, podendo auxiliar no diagnóstico e avaliação da eficácia do tratamento. O exame compreende três etapas: caracteres gerais (propriedades físicas); pesquisa de elementos anormais (pesquisa química); e sedimentoscopia (exame microscópico da urina).

    Métodos: Leitor de fitas semi-automatizado e microscopia óptica.

    Materiais: Urina de jato médio; Urina de 1º jato (jato inicial).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório obrigatório ou a critério médico. Manter dieta hídrica habitual. Solicitar no laboratório o frasco necessário para a coleta. Mulheres: preferencialmente não coletar durante o período menstrual. Crianças: não utilizar pomadas no dia da coleta e tomar cuidados especiais com assepsia. Coleta com coletor de urina infantil: realizada no laboratório. 

    Coleta: Colher preferencialmente a 1ª urina da manhã ou com intervalo de 4 horas entre as micções, no domicílio ou no laboratório. Fazer higiene da genitália com água e sabão. Mulheres: lavar e secar de frente para trás. Homens: lavar retraindo o prepúcio, para uma adequada limpeza do meato uretral. Para urina de jato médio, desprezar o 1º jato de urina e coletar o jato do meio. Para urina de 1º jato, colher os primeiros 20 mL de urina (não precisa coletar mais do que este volume). 

    Conservação da amostra até a entrega no laboratório: Para coletas realizadas em casa, o cliente deve entregar a urina no laboratório em até 1 hora após a coleta em temperatura ambiente, ou até 2 horas refrigerada.

  • addFator anti-nuclear (FAN; HEP2; ANA)

    Sobre: Anticorpos antinucleares são detectados por imunofluorescência indireta em substratos de células humanas - Hep2. Cerca de 98% dos pacientes com Lupus Eritematoso Sistêmico não tratado têm o teste de HEp2 positivo. Não existe relação entre os títulos de FAN e a atividade da doença. Após o teste de triagem positivo, deve ser feita a dosagem de auto-anticorpos separadamente. Reações falso-negativas podem ocorrer na presença de anticorpos anti-SSA/Ro, anticorpos anti-DNA de fita simples (ss-DNA) e durante o uso de corticóide ou outra terapia imunossupressora. Reações falso-positivas podem ocorrer na artrite reumatóide, esclerodermia, síndrome de Sjögren, hepatite auto-imune, infecções crônicas, na presença de anticorpos heterofílicos, durante uso de vários medicamentos (hidralazina, carbamazepina, hidantoína, procainamida, isoniazida, metildopa, AAS) e em cerca de 10% dos pacientes acima de 50 anos. Elevações transitórias do FAN podem ocorrer em pacientes com infecções virais. Um teste positivo para FAN-HEp2 isolado não e diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico (LES), sendo necessário observar os demais critérios diagnósticos. Deve-se ressaltar a possibilidade de variações dos títulos do FAN-HEp2 quando realizado em laboratórios ou datas diferentes. 

    Método: Imunofluorescência indireta - Substrato: células HEp2.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addFator reumatóide

    Sobre: O fator reumatóide é um auto-anticorpo, da classe IgM, dirigida contra IgG. É classicamente utilizado no diagnóstico da Artrite Reumatóide (AR), entretanto, algumas considerações devem ser realizadas na interpretação de seu resultado: FR é positivo em 5 a 10% da população saudável e em 25% dos indivíduos maiores de 70 anos; doenças que cursam com aumento de gamaglobulinas podem causar falso-positivos biológicos (LES, S. Sjögren; artrite reativa; gota, pseudogota, esclerodermia, polimiosite e polimialgia reumática); está presente em 10 a 40% dos portadores de infecções crônicas (sífilis, lepra, brucelose, tuberculose, malaria, esquistossomose, tripanossomíase, hepatite viral, doença hepatica crônica e endocardite). FR é negativo em 1/3 dos pacientes com AR. É positivo em menos de 50% dos casos de AR nos primeiros 6 meses de doença, onde sua associação com o anti-CCP pode ser útil.

    Método: Turbidimetria.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addFerritina (sérica)

    Sobre: O teste de ferritina é utilizado no diagnóstico e seguimento de anemias ferroprivas e hemocromatose. A dosagem de ferritina reflete o nível de estoque celular de ferro. Pode estar aumentada em etilistas ativos e em indivíduos com outras doenças hepáticas como hepatite autoimune e hepatite C. Na presença de doença hepática, em estados inflamatórios como artrite reumatóide, doenças malignas ou terapia com ferro, a deficiência do ferro pode não ser refletida pela ferritina sérica. Encontra-se aumentada em desordens infecciosas e inflamatórias. A ferritina é um reagente de fase aguda. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addFerro sérico

    Sobre: A determinação do ferro sérico (FS) é usada no diagnóstico diferencial de anemias, hemocromatose e hemossiderose. Níveis baixos ocorrem na anemia ferropriva, glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão da anemia perniciosa. Variações circadianas com valores mais baixos de FS pela tarde são descritas, sendo que alterações de até 30% em dias subsequentes podem ocorrer. Pré-menstrual pode elevar níveis em 10% a 30% que caem na menstruação. Na gravidez há possibilidade de elevação inicial do FS devido à progesterona e queda do FS por aumento da sua necessidade. Uso de anticoncepcional oral pode elevar o FS acima de 200 mcg/dL. Níveis aumentados são encontrados na hemossiderose, hemocromatose, talassemias e na hemólise da amostra.

    Método: Colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas (adultos) ou a critério médico.

  • addFibrinogênio

    Sobre: O fibrinogênio é convertido a fibrina pela trombina. Os níveis de fibrinogênio estão diminuídos na afibrinogenemia hereditária, coagulação intravascular disseminada, fibrinólise e doença hepática. Doenças adquiridas são mais comuns que os distúrbios congênitos. Níveis menores que 100 mg/dL podem estar associados com sangramentos. Valores estão elevados em estados inflamatórios agudos, gravidez, uso de contraceptivos orais, estrógenos e andrógenos.

    Método: Colorimétrico.

    Material: Sangue (plasma).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum desejável de 4 horas ou a critério médico.

  • addFosfatase alcalina

    Sobre: As fosfatases alcalinas estão presentes nas membranas celulares dos seguintes tecidos: ossos, fígado, intestino, placenta, rins e leucócitos. As izoenzimas hepáticas e ósseas representam 90% da fosfatase alcalina circulante. Em crianças a fração óssea predomina. A fosfatase alcalina total encontra-se elevada na colestase, hepatites virais (mais discretamente), doença de paget, tumores ósseos, hiperparatireoidismoo, osteomalacia e raquitismo. Medicamentos como 
    anticoncepcionais orais, hipolipemiantes, anticoagulantes e antiepiléticos podem reduzir os níveis da fosfatase alcalina total.

    Método: Colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addFósforo

    Sobre: Útil na avaliação do equilíbrio entre cálcio e fósforo e no estudo dos cálculos urinários. Níveis urinários elevados são encontrados no hiperpratireoidismo, deficiência de vitamina D, uso de diurético, acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são encontrados na desnutrição, hipoparatireoidismo, pseudohipopratireoidismo, uso de anti ácidos e intoxicação por vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação do fósforo urinário: acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de aluminio, bicarbonato, calcitonina, corticóides e diuréticos.  

    Método: Fotométrico.

    Material: Urina de 24 horas.

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addGama glutamil transferase (Gama-GT; GGT)

    Sobre: É um marcador sensível de colestase hepatobiliar e do uso de álcool. Nos quadros de icterícia obstrutiva, níveis 5 a 50 vezes acima do normal são encontrados. GGT duas vezes maior que o valor de referência com razão TGO/TGP > 2:1 sugere consumo alcoólico. Nas neoplasias de fígado valores elevados podem ocorrer. Níveis de GGT podem elevar-se durante o uso de fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, ácido valpróico e contraceptivos. Diminuição dos valores podem ocorrer no uso de azatioprina, clofibrato, estrógenos e metronidazol. 

    Método: Cinético U.V.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addGlicemia em jejum

    Sobre: A presença de um dos critérios abaixo (retirados da American Diabetes Association) e sua confirmação num dia subsequente indicam o diagnóstico de diabetes melito: 
    1. Sintomas de diabetes melito com glicemia independente do jejum maior ou igual a 200 mg/dL. 
    2. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dL. 
    3. Glicemia maior ou igual a 200 mg/dL, durante teste de tolerância à glicose, 2 horas após 75 gramas de glicose anidra dissolvida em água. 
    Pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL são classificados como portadores de glicemia de jejum alterada. Pacientes com glicemia entre 140 mg/dL a 199 mg/dL, 2 horas após 75 g de glicose anidra dissolvida em água, são considerados intolerantes à glicose. Leucocitose, hemólise e glicólise em amostras submetidas ao calor podem determinar hipoglicemia espúria.  

    Método: Enzimático colorimétrico.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou a critério médico.

  • addGlobulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG)

    Sobre: É uma proteína sintetizada no fígado que funciona como uma proteína de transporte para alguns hormônios sexuais. A maioria dos hormônios gonadais circulantes são ligados à proteína. Testosterona, dihidrotetosterona e estrogênios são ligados a SHBG. Consequentemente, não somente alterações na secreção desses hormônios mas também alterações na concentração do SHBG podem conduzir a variações nos níveis circulantes dos hormônios. Encontra-se aumentada na estrogenioterapia, gestação, alcoolismo, hipogonadismo masculino, hipertireoidismo, síndrome da feminização testicular. Encontra-se diminuída no hirsutismo, virilização, obesidade extrema e terapia ou abuso de androgênios. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHemoglobina glicada (hemoglobina glicosilada)

    Sobre: A dosagem de Hb A1c deve ser utitilizada tanto para o monitoramento de pacientes em controle do diabetes como para a abordagem inicial diagnóstica, uma vez que reflete a glicemia média dos últimos 90 a 120 dias, por apresentar elevado valor preditivo positivo para as complicações clínicas diabéticas e por apresentar boa correlação com os níveis decisórios de glicose plasmática. A glicohemoglobina é formada em duas etapas. O primeiro passo é a formação de uma aldimina instável (Hba1c lábil ou pré-Hba1c). Durante a circulação do eritrócito, essa é convertida em uma forma cetoamina estável (HbA1c). A taxa de produção é dependente do nível de glicose sanguínea e da vida média das hemácias (tipicamente 120 dias). Dessa forma, reflete os valores integrados da glicose correspondentes as últimas 6 a 8 semanas. Fatores que alteram a sobrevida dos eritrócitos são possíveis interferentes da dosagem de glicohemoglobina. Deficiência de ferro pode levar a uma sobrevida maior das hemácias com consequente aumento da sua glicosilação. Anemias hemolíticas podem diminuir a meia vida dos eritrócitos com diminuição dos níveis de glicohemoglobina. Os valores sugeridos pela ADA (American Diabetes Association) não devem ser utilizados na presença de homozigose para as variantes de hemoglobina C ou S (Hb CC, Hb SS). A presença de hemoglobinopatia na forma heterozigota (Hb AC, Hb AS) com níveis normais de hemoglobina não diminuem a meia-vida das hemácias e os parâmetros sugeridos pela ADA podem ser utilizados. Níveis de ate 30% de hemoglobina fetal (HF) não interferem com a acurácia do exame. Um valor persistentemente elevado serve como indicador da possibilidade de ocorrência de complicações crônicas relacionadas ao diabetes mellitus. A glicemia média estimada é um novo parâmetro incorporado aos resultados de hemoglobina glicada. Trata-se de um cálculo cujo objetivo é complementar os resultados de hemoglobina glicada, usualmente expressa em termos percentuais, com o resultado estimado de glicose em mg/dL, facilitando o entendimento e a interpretação do resultado da hemoglobina glicada (A1C). A origem do cálculo é uma equação matemática cuja única variável envolvida é o valor dehemoglobina glicada, estabelecendo uma relação linear entre essa e a glicemia média. 

    Método: Cromatografia Líquida de Alta Performance (HPLC).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHemograma

    Sobre: Rotineiramente indicado para avaliação de anemias, neoplasias hematológicas, reações infecciosas e inflamatórios e acompanhamento de terapias medicamentosas. Fornece dados para classificação das anemias de acordo com alterações na forma, tamanho, cor e estrutura das hemácias e consequente direcionamento diagnóstico e terapêutico. Orienta na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias através das contagens global e diferencial dos leucócitos e avaliação morfológica dos mesmos.

    Método: Contagem automatizada por citometria de fluxo.

    Material: Sangue (total).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum desejável de 4 horas ou a critério médico.

  • addHepatite A - Anticorpos anti-HAV IgG

    Sobre: O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão fecal-oral, por contato inter pessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70 a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus títulos aumentam gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica à vacina contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na prática, não é indicado a mensuração dos títulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor. 

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite A - Anticorpos anti-HAV IgM

    Sobre: O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão fecal-oral, por contato inter pessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70 a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus títulos aumentam gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica à vacina contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na prática, não é indicado a mensuração dos títulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor. 

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite A - Anticorpos anti-HVA totais

    Sobre: O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão fecal-oral, por contato inter pessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70 a 80% dos adultos. Anti-HAV IgG é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus títulos aumentam gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica à vacina contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na prática, não é indicado a mensuração dos títulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor. 

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite B - Anticorpos anti-HBc total

    Sobre: São anticorpos contra o antígeno do core viral. O anti-HBc IgM surge ao mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2 semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa. Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite fulminante). Nos 4 a 6 meses subsequente, Anti-HBc IgM predomina com queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções auto-limitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o desaparecimento do HBsAg e surgimento do anti-HBs. Todo o anti-HBc do tipo IgG persiste por toda a vida em > 90% dos pacientes. Assim, sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para Anti-HBc IgG mas negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a) falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose); b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em período de janela imunológica (HBsAg já depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infecção crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com anti-HBs indetectável. 

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite B - Anticorpos anti-HBe

    Sobre: O anti-HBe surge na recuperação da infecção aguda, após o antígeno HBeAg não mais ser detectado. Pode ser detectado por muitos anos após a recuperação da infecção pelo HBV. Em um portador do HBV, um resultado positivo de anti-HBe usualmente indica inatividade do vírus e baixa infecciosidade. Em pacientes infectados com variantes do HBV (mutantes HBeAg negativos) a associação entre replicação e expressão do HBeAg é desfeita, podendo ocorrer replicação na presença de anti-HBe.

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite B - Anticorpos anti-HBs

    Sobre: Indica recuperação sorológica e imunidade contra o HBV, sendo útil para avaliar a resposta à vacina contra hepatite B e a recuperação da infecção natural. Usualmente, esses anticorpos são permanentes, entretanto, podem se tornar indetectáveis anos após a resolução da infecção ou em pacientes imunodeprimidos. Em geral, o anti-HBs é detectável duas a quatro semanas após o desaparecimento do HBsAg. Conrudo, pode-se encontrar HBsAg e Anti-HBs positivos de forma simultânea. Cerca de 10 a 15% dos pacientes vacinados não respondem a vacina. A eficácia da vacina declina em imunocomprometidos (60 a 70%), sendo muito baixa naqueles com imunodepressão severa (10 a 20%). Pacientes jovens respondem melhor à vacina que idosos e as concentrações de anticorpos protetores declinam com o tempo. Valores acima de 10 UI/L são considerados protetores. Resultados falso-positivos podem ocorrer devido a reações não específicas com certas glicoproteínas. 

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite B - Antígeno HBeAg

    Sobre: O antígeno E é detectável no sangue ao mesmo tempo que HBsAg. Sua presença denota replicação viral e infecciosidade. O desaparecimento do HBeAg é indicativo de redução da replicação viral, embora não exclua essa possibilidade (variante HBeAg-minus). Nos casos auto-limitados, soroconversão ocorre em poucas semanas, surgindo o anti-HBe. Na evolução para formas crônicas, com o HBsAg persistindo por mais de 6 meses, a presença do HBeAg geralmente corresponde a um prognóstico de maior gravidade.

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite B - Antígeno HBsAg

    Sobre: É o antígeno de superfície (Austrália) do vírus da hepatite B. Torna-se detectável 2 a 8 semanas após início da infecção, duas a seis semanas antes das alterações da ALT e duas a cinco semanas antes dos sinais e sintomas. Ocasionalmente, pode ser detectado apenas após 12 semanas. Nos casos agudos e auto-limitados, o HBsAg usualmente desaparece em 1 a 2 meses após início dos sintomas. Persistência do HBsAg por vinte semanas após a infecção primária prediz persistência de positividade indefinidamente. Em termos práticos, sua positividade está associada com infecciosidade, estando presente nas infecções aguda ou crônica pelo HBV. Um resultado de HBsAg positivo deve sempre ser confirmado e complementado com outros marcadores de infecção. Deve-se considerar, ainda, a detecção de HBsAg positivo transitória após vacinação. 

    Métodos: Imunocromatográfico; Eletroquimiluminescência.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 1 a 4 dias úteis, dependendo do método.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHerpes vírus simples 1 e 2 - Anticorpos IgG

    Sobre: Na população em geral podem ser encontrados indivíduos com altos títulos de anticorpos e com ausência de quadro clínico sugestivo de infecção aguda. Em caso de quadro clínico sugestivo, recomenda-se a colheita de duas amostras: uma na fase aguda e outra 15 dias após, quando a elevação do título de pelo menos duas vezes sugere o diagnóstico. Em infecções herpéticas bem localizadas pode não ocorrer estimulo antigênico para provocar elevação do título de anticorpos. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHerpes vírus simples 1 e 2 - Anticorpos IgM

    Sobre: A presença de anticorpos IgM nas duas primeiras semanas de vida estabelece o diagnóstico de infecção congênita, pois na infecção neonatal ou pós-natal em geral os anticorpos levam de duas a quatro semanas após a infecção aparecer. Em outras fases da vida, a detecção de IgM pode estar presente nas recorrências. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHomocisteína

    Sobre: A homocisteína é um aminoácido formado no metabolismo da metionina. Sua remetilação à metionina é dependente da cobalamina, do ácido fólico e da riboflavina. A homocisteína em níveis elevados é um fator de risco independente e forte de aterosclerose e trombose. Valores elevados podem ser indicativos de deficiências de vitaminas B6, B12 (cobalamina), ácido fólico e riboflavina. Hiperomocisteinemia em grávidas está associada a defeitos do tubo neural. Valores elevados também podem ser encontrados no uso de ciclosporina, corticóides, fenitoína, metotrexato, trimetropim, na insuficiência renal crônica e em erros inatos do metabolismo (homocistinúria).

    Método: Quimioluminescência (CLIA).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHormônio folículo estimulante (FSH)

    Sobre: O FSH estimula os folículos ovarianos na mulher e a espermatogênenese no homem. É secretado de maneira pulsátil, menos evidente que o LH. O FSH encontra-se em nível relativamente elevado no primeiro ano de vida, decrescendo a níveis muito baixos durante a infância e elevando-se na puberdade até níveis de adulto. O FSH eleva-se nas deficiências ovarianas ou testiculares, nos quadros de tumores secretores de gonadotropinas e menopausa. Encontra-se em valores inadequadamente baixos em doenças hipofisárias ou hipotalâmicas e na produção ectópica de hormônios esteróideos. Eleva-se precocemente na instalação da menopausa. Na Síndrome dos Ovários Policísticos e valorizada sua relação com o LH, na qual os valores de LH se elevam. É dosado, principalmente, por mulheres submetidas a fertilização "in vitro" e crianças avaliadas para puberdade precoce. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHormônio luteinizante (LH)

    Sobre: O LH é o hormônio estimulador das células intersticiais, nos ovários e nos testículos. No sexo feminino, seu grande aumento no meio do ciclo induz a ovulação. Se for dosado de maneira seriada, pode determinar a data da ovulação. É secretado de maneira pulsátil, o que parece ser fundamental para a sua ação. A interpretação de uma única medida pode ser de limitado auxílio clínico. Níveis aumentados de LH com FSH normal ou baixo podem ocorrer com obesidade, hipertireoidismo e doença hepática. Eleva-se nas patologias primariamente gonadais, mostrando-se em níveis baixos nos hipogonadismos de origem hipofisária e hipotalâmica. Na Síndrome dos Ovários Policísticos pode encontrar-se em valores acima do normal, valorizando-se a relação LH/FSH maior que 2 como sugestiva de diagnóstico. Eleva-se na menopausa mais tardiamente que o FSH. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHormônio tireoestimulante (TSH)

    Sobre: O hormônio tireoestimulante (TSH) é uma glicoproteína secretado pela adenohipófise, tendo como principal efeito o de estimular a tireoide a liberar T3 e T4. A secreção e os níveis séricos de TSH são controlados pelos níveis de T3 e T4 e pelo TRH hipotalâmico. A dosagem de TSH é importante no diagnóstico do hipotireoidismo primário, sendo o primeiro hormônio a se alterar nessa condição. Está aumentado principalmente no hipotiroidismo primário, tireoidite de Hashimoto, tireoidite sub-aguda e na secreção inapropriada de TSH (tumores hipofisários produtores de TSH). Está diminuído principalmente no hipertireoidismo primário, hipotireoidismo secundário, terciário e nas síndromes de hipertireoidismo sub-clínico.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addImunoglobina G (IgG)

    Sobre:  

    Método: Turbidimetria.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addImunoglobina M (IgM)

    Sobre:  

    Método: Turbidimetria.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addImunoglobulina A (IgA)

    Sobre:  

    Método: Turbidimetria.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addÍndice de saturação da transferrina (IST)

    Sobre: O Índice de Saturação da Transferrina (IST) e a razão ferro sérico/capacidade de combinação do ferro. A associação de ferro sérico e IST abaixo dos valores normais é o dado mais consistente de anemia ferropriva. A transferrina é a proteína que transporta o ferro no plasma. Em condições normais, 20 a 50% dos sítios de ligação do ferro na transferrina são ocupados. Valores elevados ocorrem na hemocromatose, talassemia, hepatites, gravidez, ingestão de ferro e uso de progesterona. Na reposição de ferro, valores superiores a 100% podem ser encontrados. Níveis baixos podem estar presentes na anemia ferropriva, desnutrição e na anemia das doenças crônicas. 

    Método: Cálculo baseado no ferro e na capacidade total de ligação.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addInsulina

    Sobre: Além de sua indicação no diagnóstico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada para estudo de outras causas de hipoglicemia. Diversas formas de resistance a insulina, por diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida é a que acompanha a obesidade, que apresenta níveis de insulina elevados, com resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nesses casos, ocorre elevação da insulinemia, frente a níveis normais ou elevados da glicêmia. 

    Pode ser dosada em diversos momentos (curva) e após sobrecarga.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou a critério médico.

  • addLipase

    Sobre: A lipase é uma enzima produzida principalmente no pâncreas. Seus níveis encontram-se elevados na pancreatite, cirrose biliar primária, hemodiálise, colecistite, no uso de meperidina, morfina e na hemorragia intracraniana. Pacientes sem pancreatite, com outras doenças gastrintestinais podem apresentar amilase elevada com lipase normal. Elevações significativas são aquelas 3 vezes maiores que o limite superior normal. A lipase permanece elevada por vários dias.

    Método: Colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addLítio

    Sobre: Os sais de lítio (Carbolitium, Carbolim) são largamente utilizados na psicose maníaco-depressiva e outros distúrbios psiquiátricos. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Apresenta pico plasmático 2 horas após a absorção (4 horas em caso de preparações de liberação lenta), com meia vida de 18 a 24 horas. Estado de equilíbrio ocorre em 90 a 120 horas. a depuração da droga aumenta na gravidez, reposição de sódio e no uso de acetazolamida, teofilina e cafeína. Níveis aumentam na insuficiência renal, desidratação, hiponatremia, uso de diuréticos, inibidores da ECA, haloperidol, clorpromazina e anti-inflamatórios não esteróides. Níveis acima de 1,5 mEq/L são considerados tóxicos. Pode causar diminuição de T4 e elevação do TSH transitória.

    Método: Colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addMicroalbuminúria

    Sobre: É o nome dado à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina (30 a 300 mg/24h) que tem importância no diagnóstico e na evolução da nefropatia diabética por indicar lesão potencialmente reversível. Também utilizada para detecção de albuminúria em pacientes com pré-eclampsia, hipertensão e lupus eritematoso. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinúria franca. Tratamento clínico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da microalbuminúria. Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária, na presença de hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser realizado em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletadas em 12 ou 24 horas. Variações individuais de até 30% podem ocorrer. Na presença de proteinúria franca, valores de microalbuminúria podem ser falsamente baixos devido à ocorrência de "efeito gancho". 

    Método: Turbidimetria.

    Material: Urina de 24 horas.

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addParatormônio (PTH) intacto/molécula inteira

    Sobre: O PTH responde prontamente às variações do cálcio plasmático. A avaliação do PTH deve ser feita em conjunto com a dosagem do cálcio, pois podemos diagnosticar o hiperparatireoidismo primário pelo encontro de PTH elevado com cálcio discretamente elevado ou mesmo nos limites superiores da normalidade. Outras causas de hipercalcemia exibem o PTH em níveis baixos. A hipocalcemia apresenta PTH em concentrações elevadas; este fato ocorre na deficiência da vitamina D, como também na insuficiência renal crônica. No hipoparatireoidismo encontramos níveis baixos do cálcio com PTH indetectável ou em concentrações baixas. Se o PTH estiver aumentado, o diagnóstico provável é de pseudohipoparatireoidismo. Na avaliação de litíase renal, a dosagem do PTH pode diagnosticar um hiperparatireoidismo. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addPesquisa de BAAR (bacilo álcool-ácido resistente; baciloscopia; bacilo de Koch; BK; Mycobacterium; micobactérias)

    Sobre: As micobactérias são bacilos álcool-ácido resistentes, os quais são circundados por uma parede celular hidrofóbica, e que resistem a descoloração causada pelas misturas de álcool-ácido usadas na identificação. A pesquisa é usada no diagnóstico das infecções causadas por micobactérias (tuberculose e outras formas de infecções), além de auxiliar na monitorização de pacientes em tratamento com antimicobacterianos. Mesmo com os grandes avanços tecnológicos dos últimos anos, a pesquisa por bacterioscopia para BAAR ainda representa um recurso importante para a detecção precoce e monitoramento terapêutico. 

    Método: Coloração de Ziehl-Neelsen e microscopia óptica.

    Material: Escarro.

    Prazo de entrega: 1 dia útil.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addPesquisa de sangue oculto (PSO)

    Sobre: O sangue oculto nas fezes é definido como a presença de sangue nas fezes que requer testes bioquímicos para sua detecção. Pode ser derivado do trato gastrintestinal alto, bem como do intestino delgado e do colon. É utilizado como método de triagem do carcinoma coloretal embora apresente sensibilidade baixa. O uso de anticorpo monoclonal específico para hemoglobina humana apresenta vantagens: elimina necessidade de dieta especial; não ha reação cruzada com hemoglobina de outros animais; não ha efeito prozona. Uso de bebidas alcoólicas e medicamentos anti-inflamatórios devem ser suspendidos idealmente 3 dias antes da coleta ou conforme orientação médica. 

    Método: Imunocromatográfico.

    Material: Fezes.

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico; antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material; em casos de crianças utilizar coletor, se necessário; evitar o uso de antiácido, laxantes e de contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 3 dias antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica;

    Coleta: Defecar em vasilhame limpo e seco; retirar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal (início, meio e fim) e colocar em frasco fornecido pelo laboratório sem líquido conservante, de modo que complete pelo menos meio frasco; sempre que houver muco (catarro), pus ou sangue, colher esta porção para que seja analisada, informando a presença dessas substancias ao entregar o material; caso seja visualizado algum parasita, coletá-lo informando o achado ao atendente no momento da entrega do material para o adequado processamento da amostra.

    Conservação da amostra até a entrega no laboratório: O cliente deve manter a amostra refrigerada até a entrega no laboratório preferencialmente no mesmo dia.

  • addPlaquetas

    Sobre: Rotineiramente indicado para avaliação de distúrbios plaquetários e acompanhamento de terapias medicamentosas. Através de avaliação quantitativa e morfológica das plaquetas sugere o diagnóstico de patologias congênitas e adquiridas.

    Método: Contagem automatizada por citometria de fluxo.

    Material: Sangue (total).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum desejável de 4 horas ou a critério médico.

  • addPotássio (K)

    Sobre: É o principal cátion intracelular, com concentração em torno de 150 mEq/L, enquanto no nível sérico esta concentração está em torno de 4 mEq/L. Esta diferença é importante na manutenção do potencial elétrico da membrana celular e na excitação do tecido neuromuscular. Na urina ou soro, sua aplicação está relacionada aos níveis de aldosterona, na reabsorção de sódio e no equilíbrio ácido/base.

    Métodos: Eletrodo seletivo.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addProgesterona

    Sobre: A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, sendo marcador de sua existência (por consequência da ocorrência de ovulação) e de sua funcionalidade. Uma fração mínima é secretada pelas adrenais, elevando-se na hiperplasia adrenal congênita e em alguns carcinomas adrenais e ovarianos. Na gestação, eleva-se rapidamente nas primeiras semanas, refletindo o funcionamento do corpo lúteo e da placenta. Está diminuída na amenorréia, agenesia gonadal e morte fetal.   

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum desejável de 4 horas ou a critério médico.

  • addProlactina (PRL)

    Sobre: Prolactina é um hormônio protéico secretado pela hipófise anterior e placenta. A prolactina pode modular o número de folículos em desenvolvimentos na fase folicular de cada ciclo menstrual. Durante e após a gestação, em associação com outros hormônios, estimula desenvolvimento e produção de leite. A secreção de prolactina é estimulada pelo sono, stress e o hormônio hipotalâmico TRH. A secreção de prolactina é diminuída pela dopamina e seus análogos, tais como, bromocriptina. A hipersecreção de prolactina pode ser causada por tumores pituitários, chamados de prolactinomas, doença hipotalâmica, estimulação do tórax ou mama, hipotiroidismo, insuficiência renal, exercício, stress, alimentação e várias medicações (fenotiazina e metoclopramida, por exemplo). A hiperprolactinemia inibe a secreção de gonadotropinas e pode produzir hipogonadismo em homens e mulheres com níveis baixos ou inapropriadamente baixos de LH e FSH. Pode ser dosada em diversos momentos (curva), em pool e após sobrecarga.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addReticulócitos

    Sobre: Os reticulócitos tem diâmetro pouco maior que o da hemácia e não têm núcleo, sendo formado por citoplasma acidófilo, no qual pode-se ver um reticulado basófilo após coloração com azul de cresil brilhante. Os reticulócitos estão presentes normalmente no sangue em pequeno percentual e correspondem a células recém-emitidas na circulação. A contagem de reticulócitos é útil para avaliar atividade eritropoiética, sendo importante para o diagnóstico diferencial das anemias e para acompanhar tratamento. Valores aumentados são encontrados na hiperatividade da medula óssea (reticulocitose), como por exemplo nas anemias hemolíticas. Valores diminuídos são encontrados na hipoatividade da medula óssea (reticulocitopenia), como por exemplo na aplasia medular. 

    Método: Azul de cresil brilhante e microscopia óptica.

    Material: Sangue (total).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addRubéola - Anticorpos IgG

    Sobre: Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção aguda pode levar à Síndrome da Rubéola Congênita. Na infecção primária IgM torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença, sendo detectável de 2 a 12 meses. Reações falso-positivas para IgM podem ocorrer em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovírus e coxsakievírus B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias após o início dos sintomas, permanecendo reagente indefinidamente. IgG de baixa avidez está presente por até 3 meses, sendo que a partir de então pode ser detectado IgG de alta avidez. Histórico de sorologia positiva anterior à infecção, seguido de IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no título da segunda amostra, sugere reinfecção. Neste caso, IgM pode estar presente, assim como IgG de alta avidez. Nos casos de Rubéola congênita, cerca de 20% dos infectados têm IgM negativo no primeiro mês de vida. IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses. Já a IgG avidez não tem utilidade pois pode se permanecer com baixa avidez por até 3 anos na Rubéola congênita. Pacientes vacinados apresentam IgG positivo e IgM negativo após 3 meses. IgG de alta avidez presente. O índice de soroconversão após a vacina é de 95%. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addRubéola - Anticorpos IgM

    Sobre: Doença viral de comportamento benigno, exceto em grávidas quando infecção aguda pode levar à Síndrome da Rubéola Congênita. Na infecção primária IgM torna-se positivo a partir de 1 a 3 dias após o início da doença, sendo detectável de 2 a 12 meses. Reações falso-positivas para IgM podem ocorrer em pacientes com mononucleose infecciosa, infecções por parvovírus e coxsakievírus B. A IgG torna-se positiva a partir de 3 a 4 dias após o início dos sintomas, permanecendo reagente indefinidamente. IgG de baixa avidez está presente por até 3 meses, sendo que a partir de então pode ser detectado IgG de alta avidez. Histórico de sorologia positiva anterior à infecção, seguido de IgG positivo com elevação de 4 vezes ou mais no título da segunda amostra, sugere reinfecção. Neste caso, IgM pode estar presente, assim como IgG de alta avidez. Nos casos de Rubéola congênita, cerca de 20% dos infectados têm IgM negativo no primeiro mês de vida. IgG materna pode estar presente por mais de 6 meses. Já a IgG avidez não tem utilidade pois pode se permanecer com baixa avidez por até 3 anos na Rubéola congênita. Pacientes vacinados apresentam IgG positivo e IgM negativo após 3 meses. IgG de alta avidez presente. O índice de soroconversão após a vacina é de 95%. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addSexagem fetal

    Sobre: O DNA fetal livre de células é oriundo de sincíciotrofoblastos apoptóticos, que tem como função abrir caminho na parede do endométrio para a implantação do blastocisto durante a primeira semana de gestação a partir da placenta. Anteriormente, a determinação do sexo fetal era realizada por utilização de técnicas invasivas, tais como a amniocentese. Estes processos, no entanto, ainda carregam um risco de aborto em torno de 1% e não podem ser realizados até 11 semanas de gestação. A determinação confiável do sexo fetal por meio de ultrassonografia não pode ser feita no primeiro trimestre, porque o desenvolvimento da genitália externa ainda não está completo. O uso de técnicas moleculares não invasivas, tais como a PCR em tempo real permitiu um grande avanço na identificação do sexo fetal, principalmente em fases precoces da gravidez. A qPCR se baseia na detecção e identificação de marcadores do cromossomo Y no DNA fetal presente no plasma materno 

    Método: 

    Material

    Prazo de entrega: 

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addSífilis - FTA-ABS IgG

    Sobre: Na sífilis primária os testes VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%. Os testes de imunofluorescencia (FTA-ABS) são testes treponêmicos que apresentam especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças auto-imunes, gravidez, hanseníase, malária, mononucleose, leptospirose e infecções por outros treponemas. Devem ser utilizados para confirmação dos resultados de VDRL. Após tratamento o IgG FTA-ABS pode negativar ou permanecer positivo. 

    Método: Quimioluminescência (triagem) e imunofluorescência indireta (confirmatório).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addSífilis - FTA-ABS IgM

    Sobre: Na sífilis primária os testes VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%. Os testes de imunofluorescencia (FTA-ABS) são testes treponêmicos que apresentam especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças auto-imunes, gravidez, hanseníase, malária, mononucleose, leptospirose e infecções por outros treponemas. Devem ser utilizados para confirmação dos resultados de VDRL. Após tratamento o IgG FTA-ABS pode negativar ou permanecer positivo. 

    Método: Imunofluorescência indireta.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addSífilis - VDRL

    Sobre: Na sífilis primária os testes VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%. VDRL é um teste não treponêmico que utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sifilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falso-negativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral até 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária e secundária, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de tratamento, pode indicar novo tratamento.

    Método: Floculação.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addSódio (Na)

    Sobre: É o principal cátion extracelular. Os sais de sódio são os principais determinantes da osmolaridade celular. Alguns fatores regulam a homeostasia do balanço do sódio, tais como, aldosterona e hormônio antidiurético. O teste é útil na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. 

    Métodos: Eletrodo seletivo.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addSomatomedina C (IGF-1)

    Sobre: O IGF-1 é um peptídeo produzido principalmente no fígado por estímulo do hormônio de crescimento. Valores baixos são observados nos extremos da idade (primeiros 5-6 anos de vida e na senilidade), hipopituitarismo, desnutrição, diabetes mellitus, hipotireoidismo, Síndrome de privação materna, atraso puberal, cirrose, hepatoma, nanismo de Laron e alguns casos de baixa estatura com resposta ao GH normal aos testes farmacológicos. Valores baixos são também encontrados nos tumores de hipófise não funcionantes, no atraso constitucional do crescimento e com a anorexia nervosa. Valores altos ocorrem na adolescência, puberdade precoce verdadeira, gestação, obesidade, gigantismo e acromegalia, retinopatia diabética. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addSulfato de dehidroepiandrosterona (S-DHEA)

    Sobre: O S-DHEA é sintetizado quase que exclusivamente nas adrenais. É o esteróide C19 mais abundante e a maior fonte dos 17-cetosteróides urinários. É um marcador da função adrenal cortical. Encontra-se aumentado nos casos de hiperplasia adrenal congênita, carcinoma adrenal, tumores virilizantes das adrenais e na síndrome de cushing. Valores baixos são encontrados na doença de Addison e na hipoplasia adrenal. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addTempo de atividade da protrombina (TP; TPA; TAP)

    Sobre: Permite avaliação do tempo de coagulação do plasma após adição de extrato de cérebro com atividade tromboplástica padronizada. O RNI (relação normatizada internacional) é baseado na relação do valor do tempo de protrombina (TP) do paciente e a média dos valores normais de plasmas normais frescos, e representa a relação do TP se o teste tivesse sido realizado com a tromboplastina IRP (international reference preparation). Esta padronização evita variações interlaboratoriais. O TP mede a via extrínseca da coagulação, prolongando-se nas deficiências seletivas ou conjuntas dos fatores II, V, VII e X. Como os quatro fatores são sintetizados no fígado e três dos quais são vitamina K dependentes (II, VII, X), o TP é utilizado mais comumente no monitoramento da terapia anticoagulante oral (warfarin), doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, coagulação intravascular disseminada e deficiências dos fatores VII, V, X ou protrombina. Quando o tempo de tromboplastina parcial ativada está prolongado juntamente com o TP, há defeito comum da coagulação (fatores X, V e II) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a antitrombina.

    Método: Coagulométrico.

    Material: Sangue (plasma).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum desejável de 4 horas.

  • addTempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa; aPTT; KTTP; PTT)

    Sobre: Tempo de tromboplastina parcial ativado (PTTa) normalmente mede a via intrínseca da coagulação. É indicado nos casos de suspeita de deficiência de fatores da via intrínseca da coagulação, antes de intervenções cirúrgicas e no controle de terapêutica anticoagulante pela heparina. As causas mais comuns de PTTa prolongado são: coagulação intravascular, disseminada, doença hepática, anticoagulantes circulantes, terapia com heparina, hemofilias A e B, uso de anticoagulantes orais, deficiência de vitamina K e hipofibrinogenemia. Quando somente o PTTa está prolongado, há deficiência nas etapas iniciais da via intrínseca: fatores XII, XI, IX ou VIII. Quando o PTTa está prolongado juntamente com o TP, há defeito comum da coagulação (fatores X, V e II) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a antitrombina.

    Método: Coagulométrico.

    Material: Sangue (plasma).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum desejável de 4 horas.

  • addTeste de Anticorpos neutralizante para covid-19

    Esse teste tem como objetivo analisar se o individuo possui anticorpos capazes de neutralizar a entrada do SARS-COV nas células.

     

    Método: Imunoensaio cromatográfico

    Material: Sangue (plasma)

    Prazo de entrega: No mesmo dia 

    Preparo: Jejum não necessário. 

  • addTeste de tolerância à lactose

    Sobre: É útil na avaliação de deficiência da lactase intestinal, quando da presença de patologias como doença celíaca, gastroenterite, deficiência idiopática, em danos ou disfunção da mucosa intestinal. 
    Não recomendado para pacientes portadores de diabetes mellitus devido à falta de evidências científicas que respaldem o uso nesse grupo.

    Método: Enzimático.

    Material: Sangue (plasma).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum mínimo de 8 horas e máximo de 14 horas (adultos); maior intervalo entre mamadas (até 3 anos); jejum obrigatório de 4 horas (3 a 5 anos); jejum obrigatório de 8 horas (maiores de 5 anos); ou a critério médico.

  • addTestosterona livre calculada

    Sobre: Testosterona é o andrógeno mais abundante secretado pelas células de Leydig. Testosterona é tanto um hormônio quanto um pró-hormônio que pode ser convertido em um outro potente androgênio (dihidrotestosterona - DHT) e um hormônio estrogênio (estradiol). A conversão em DHT ocorre em tecidos contendo a 5 alfa-redutase, enquanto a conversão em estradiol ocorre em tecidos contendo a aromatase. A secreção da testosterona é primariamente dependente da estimulação das células de Leydig pelo LH que, por sua vez, depende da estimulação da hipófise pelo hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina (GnRH). A testosterona faz parte do mecanismo clássico de feedback do LH sérico. Testosterona tem uma variação diurna com picos séricos máximos entre 04:00-08:00 e mínimos entre 16:00-20:00. A testosterona circula no plasma ligada a SHBG (65%) e albumina (30 a 32%). Aproximadamente 1 a 4% da testosterona no plasma está livre. Encontra-se aumentada na puberdade precoce (masculina), resistência androgênica, testotoxicose, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos ovários policísticos, tumores ovarianos, tumores adrenais. Sua concentração pode estar reduzida no atraso puberal (masculino), deficiência de gonadotropina, defeitos testiculares e doenças sistêmicas.  

    Método: Cálculo baseado nos níveis de testosterona total e SHBG.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addTestosterona total

    Sobre: Testosterona é o andrógeno mais abundante secretado pelas células de Leydig. Testosterona é tanto um hormônio quanto um pró-hormônio que pode ser convertido em um outro potente androgênio (dihidrotestosterona - DHT) e um hormônio estrogênio (estradiol). A conversão em DHT ocorre em tecidos contendo a 5 alfa-redutase, enquanto a conversão em estradiol ocorre em tecidos contendo a aromatase. A secreção da testosterona é primariamente dependente da estimulação das células de Leydig pelo LH que, por sua vez, depende da estimulação da hipófise pelo hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina (GnRH). A testosterona faz parte do mecanismo clássico de feedback do LH sérico. Testosterona tem uma variação diurna com picos séricos máximos entre 04:00-08:00 e mínimos entre 16:00-20:00. A testosterona circula no plasma ligada a SHBG (65%) e albumina (30 a 32%). Aproximadamente 1 a 4% da testosterona no plasma está livre. Encontra-se aumentada na puberdade precoce (masculina), resistência androgênica, testotoxicose, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos ovários policísticos, tumores ovarianos, tumores adrenais. Sua concentração pode estar reduzida no atraso puberal (masculino), deficiência de gonadotropina, defeitos testiculares e doenças sistêmicas.  

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addTipagem sanguínea ABO e fator Rh/Du

    Sobre: Os antígenos eritrocitários são geneticamente determinados e podem ser classificados em diversos sistemas. Os de maior expressão são os sistemas ABO e Rh. Os anticorpos do sistema ABO são naturais, enquanto os do Rh ocorrem em situações patológicas. A determinação dos antígenos eritrocitários deve ser feita para transfusão, transplantes e avaliação pré-natal.

    Método: Aglutinação.

    Material: Sangue (total). 

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addTireoglobulina

    Sobre: A tireoglobulina é uma glicoproteína produzida pelas células tiroidianas, sendo o maior componente do colóide infrafolicular da glândula tireóide. Seus níveis séricos variam com o estado funcional da tireóide, estando elevados nos processos inflamatórios tireoidianos (tireoidites), carcinomas da tireóide (papilífero, folicular e misto), hipertireoidismo ou após palpação vigorosa da glândula. Há também um aumento dos níveis séricos com o estímulo do TRH ou TSH. A administração de hormônio tireoidiano diminui os níveis de tireoglobulina circulantes. Sua avaliação é útil após cirurgia de câncer da tireóide, como marcador da recorrência ou persistência do mesmo após a tireidectomia total. A presença de anticorpos anti-tireoglobulina no soro pode afetar as determinações da tireoglobulina, causando, no nosso ensaio, a redução dos níveis verdadeiros. Na presença de anticorpos, a ausência de níveis de tireoglobulina mensuráveis não exclui a possibilidade de ter ocorrido uma recidiva.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addTironina (triiodotironina; T3) livre

    Sobre: A maior parte do T3 circulante é ligada às proteínas, somente 0,3% existe na forma livre, não ligada. A medida do T3 é utilizada para diagnóstico e monitoramento do tratamento do hipertireoidismo. Quando um aumento na TBG é suspeitado como a causa de um nível sérico total elevado de T3, o ensaio de T3 livre pode diferenciar esta condição do verdadeiro hipertireoidismo. Encontra-se aumentado na Doença de Graves, na tireotoxicose por T3, na resistência periférica ao hormônio tireoidiano, adenoma produtor de T3. Diminuído na Síndrome do Eutireoidiano doente e hipotireoidismo (1/3 dos casos). 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addTironina (triiodotironina; T3) total

    Sobre: A triiiodotironina total é normalmente produzida primariamente pela deiodinação do T4 (80%) e é também secretada diretamente pela glândula tireóide. T3 no sangue é predominantemente ligado a proteínas plasmáticas. Apresenta-se elevado na doença de Graves, T3 toxicose, nos casos de hipertireoidismo TSH dependente, aumento de TBG, gravidez. Valores baixos podem ser encontrados nos quadros de doença não tireoidiana, hipotireoidismo e reduções da TBG.  

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addTiroxina (tetraiodotironina; T4) livre

    Sobre: Hormônios tireoidianos são transportados no sangue ligado a várias proteínas de ligação. Estas incluem a TBG, globulina, pre-albumina e albumina. Somente 0,03% da tiroxina encontra-se não ligada às proteinas. Hipertireoidismo e hipotireodismo resultam de concentrações anormais de T4 livre. Encontra-se aumentado no hipertireoidismo e na Síndrome de Resistência ao Hormônio Tireoidiano. Sua concentração encontra-se diminuída no hipotireoidismo. Os resultados podem estar inadequados na presença de autoanticorpos anti-tiroxina, fator reumatoide ou tratamento com heparina. Pode estar aumentado na hipertiroxinemia disalbuminêmica familiar. Discrepâncias nos níveis de T4 entre os diversos métodos são observadas e são ainda mais acentuadas na presença de alterações extremas das proteínas de ligação, doenças não tireoidianos, anticonvulsivantes e algumas outras drogas.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addTiroxina (tetraiodotironina; T4) total

    Sobre: Tiroxina (T4, tetraiodotironina) é o principal produto secretado pela glândula tireóide. No sangue T4 é ligado a uma de três classes de proteínas: TBG, transtiretina (ou pré-albumina) e albumina. Somente uma pequena fração do T4T esta na forma livre (0,03%). A concentração total de T4 geralmente reflete a atividade secretória da glândula tireóide. Encontra-se elevado nos casos de hipertireoidismo, disalbuminemia familiar, aumento da TBG, aumento da transtiretina (TBPA). Sua concentração esta diminuída no hipotireoidismo, no quadro de doenças sistêmicas graves não tireoidianas e na redução da TBG. Autoanticorpos anti-T4 podem interferir com o ensaio. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addToxoplasmose (Toxoplasma gondii) - Anticorpos IgA

    Sobre:  A sorologia para toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta doença. Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa. Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses, podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita, podem persistir por meses, até mais de 1 ano, maior sensibilidade que IgM na infecção congênita, detectada na infecção recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas, não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no diagnóstico de toxoplasmose congênita. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada.

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 15 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addToxoplasmose (Toxoplasma gondii) - Anticorpos IgG

    Sobre: A sorologia para toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta doença. Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa. Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses, podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita, podem persistir por meses, até mais de 1 ano, maior sensibilidade que IgM na infecção congênita, detectada na infecção recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas, não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no diagnóstico de toxoplasmose congênita. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada.

    Método: Eletroquimioluminescência; Enzimático fluorimétrico (ELFA).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addToxoplasmose (Toxoplasma gondii) - Anticorpos IgG Avidez

    Sobre:  Na fase aguda da toxoplasmose, os anticorpos IgG liga-se fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses) tem-se elevada avidez. É indicado para mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre, que apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de anticorpos de alta avidez em pacientes com IgM positivo indica infecção adquirida há mais de 4 meses. Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa avidez por mais de 4 meses. Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório.

  • addToxoplasmose (Toxoplasma gondii) - Anticorpos IgM

    Sobre: A sorologia para toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta doença. Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa. Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses, podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita, podem persistir por meses, até mais de 1 ano, maior sensibilidade que IgM na infecção congênita, detectada na infecção recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas, não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no diagnóstico de toxoplasmose congênita. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada.

    Método: Eletroquimioluminescência; Enzimático fluorimétrico (ELFA).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico; intervalo entre mamadas para lactentes.

  • addTriglicerídeos (triglicérides)

    Sobre: Os triglicerídeos são produzidos no fígado utilizando glicerol e outros ácidos graxos. São transportados no sangue por VLDL e LDL. Os triglicerídeos em conjunto com colesterol são úteis na avaliação do risco cárdiaco. Níveis elevados são encontrados na síndrome nefrótica, na ingestão elevada de álccol, induzido por drogas (estrogênios, contraceptivos orais, prednisona, etc) no hipotireoidismo, diabetes e gravidez. Os níveis baixos estão relacionados à má absorção, má nutrição e hipertireoidismo.

    Métodos: Enzimático colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório, conforme o Consenso Brasileiro para a Normatização da Determinação Laboratorial do Perfil Lipídico, ou a critério médico; para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14 horas.

  • addUreia

    Sobre: É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do metabolismo hepático das proteínas, é excretada nos rins. Desta forma, a uréia é diretamente relacionada à função metabólica hepática e excretória renal. Sua concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal.

    Métodos: Cinético U.V.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addVelocidade de hemossedimentação (VHS; VSG)

    Sobre: A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um fenômeno não específico e sua medida é clinicamente útil em desordens associadas com produção aumentada de proteínas de fase aguda. Na artrite reumatóide e tuberculose é um índice de progressão da doença. Na artrite temporal, é útil ao diagnóstico quando mostra valores muito elevados. A VHS aumentada ocorre precocemente no infarto agudo do miocárdio e linfomas. É também útil como teste de triagem em exames de rotina. Nem sempre uma VHS aumentada indica presença de doença, pois e é também influenciada pela idade, ciclo menstrual, endocrinopatias, doença ulcerose, cardiomiopatias, asma e uso de medicamentos.

    Pode ser de 1 ou 2 horas.

    Método: Westergren.

    Material: Sangue (total).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addVírus da imunodeficiência humana (HIV) - Anticorpos anti-HIV

    Sobre: A infecção pelo HIV 1 e 2 leva à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA. Testes de triagem como CLIA, ECLIA ou ELFA devem ser confirmados por ensaios mais específicos (Western Blot ou imunofluorescência). Filhos de mãe HIV positivo têm anticorpos maternos, não sendo, pois, a sorologia definitiva no diagnóstico. Os testes imunoenzimáticos têm sensibilidade e especificidade em torno de 98%. Indivíduos de alto risco, com um teste enzimático positivo, tem valor preditivo positivo de 99%. Assim, testes imunoenzimáticos positivos de forma isolada, não podem ser considerados como diagnostico de infecção pelo HIV, sendo necessária a realização do Western Blot como teste confirmatório. Pacientes com fase avançada da doença podem não apresentar reatividade ao Western Blot. Cerca de 20% da população normal não infectada apresentam resultados indeterminados no Western Blot. A Portaria No. 29, de 17 de dezembro de 2013 (Ministério da Saúde) normatiza o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV em adultos e crianças.

    Método: Imunocromatográfico; Quimioluminescência; Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 a 10 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addVírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) I e II - Anticorpos totais

    Sobre: Os vírus HTLV estão associados à leucemia de células T e a paralisia espástica tropical. Sua triagem em bancos de sangue é obrigatória devido à possibilidade de transmissão após a transfusão. Cerca de 2 a 5% dos infectados podem desenvolver quadros neurológicos ou leucemia vários anos após a infecção. Métodos como ELISA ou CLIA são utilizados como testes de triagem. Falso-positivos podem decorrer de anticorpos anti-HLA e sucessivos congelamentos e descongelamentos das amostras. A confirmação diagnóstica deve ser realizada com o Western blot ou por PCR para HTLV.

    Método: Quimioluminescência (CLIA).

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addVitamina B12 (cianocobalamina)

    Sobre: A vitamina B12 tem papel importante na hematopoiese, na função neural, no metabolismo do ácido fólico e na síntese adequada de DNA. Apresenta-se diminuída, na produção deficiente de fator intrínseco (determinada pela atrofia da mucosa gástrica, resultando em anemia perniciosa), nas síndromes de má absorção (por ressecção do intestino delgado, doença celíaca, espru tropical e cirurgia bariátrica), no alcoolismo, na deficiência de ferro e folato, no uso de medicamentos que podem levar à diminuição da absorção (metotrexato, pirimetamina, trimetropin, fenitoina, barbituricos, contraceptivos orais, colchicina, metformina, etc) e nas dietas vegetarianas estritas. Condições associadas a níveis aumentados de vitamina B12 incluem o tratamento de reposição, leucemia granulocítica crônica, insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, obesidade, doença pulmonar obstrutiva crônica e hepatopatias.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addZika vírus - Anticorpos IgG

    Sobre: O Zika vírus (ZIKV) pertence à família dos flavivírus, guardando assim grande similaridade com outros membros da mesma família: vírus da dengue, vírus da febre amarela, vírus da febre do Nilo ocidental e vírus da encefalite japonesa. O primeiro caso em humanos foi descrito em 1964. Em 2015 a circulação do vírus no Brasil foi confirmada. Os sinais e sintomas da infecção pelo ZIKV são similares ao da infecção pelo vírus da dengue: febre autolimitada por 4-7 dias e período de incubação de 3-12 dias. Rash cutâneo maculopapular, artralgia, dor de cabeça e retrorbital, conjuntivite, mialgia e astenia. Infecções pelo ZIKV têm sido associadas à microcefalia fetal e síndrome de Guillain-Barré. Diagnóstico: o diagnóstico é feito pelo isolamento do genoma viral pela técnica do PCR no período virêmico entre 4 a 7 dias. Os anticorpos IgM podem estar presentes a partir do quinto dia após o início dos sintomas podendo denotar infecção aguda. Amostras testadas positivas para o vírus dengue, podem também apresentar positividade para o ZIKV. Não foi observada reação cruzada do IgM com o vírus Chikungunya, mas essa possibilidade não está de todo afastada. Pacientes portadores de malária também podem gerar resultados falso-positivos. Amostras de IgG testadas positivas para os vírus da dengue e Chikungunya podem ser positivas para o ZIKV. Não se sabe se essa situação corresponde a uma reação cruzada do ensaio ou simplesmente históricos de coinfecção em períodos diferentes em um mesmo indivíduo em áreas endêmicas. Outras reações cruzadas são observadas nas infecções pelos vírus Epstein barr, em amostras positivas para o FAN (Fator Anti-núcleo) e em portadores de malária. A interpretação da sorologia é mais interessante para afastar a infecção pelo ZIKV. Sua positividade deve ser avaliada no contexto das outras condições assinaladas acima. Níveis progressivamente elevados de IgG podem sugerir nova infecção pelo ZIKV. 

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addZika vírus - Anticorpos IgM

    Sobre: O Zika vírus (ZIKV) pertence à família dos flavivírus, guardando assim grande similaridade com outros membros da mesma família: vírus da dengue, vírus da febre amarela, vírus da febre do Nilo ocidental e vírus da encefalite japonesa. O primeiro caso em humanos foi descrito em 1964. Em 2015 a circulação do vírus no Brasil foi confirmada. Os sinais e sintomas da infecção pelo ZIKV são similares ao da infecção pelo vírus da dengue: febre autolimitada por 4-7 dias e período de incubação de 3-12 dias. Rash cutâneo maculopapular, artralgia, dor de cabeça e retrorbital, conjuntivite, mialgia e astenia. Infecções pelo ZIKV têm sido associadas à microcefalia fetal e síndrome de Guillain-Barré. Diagnóstico: o diagnóstico é feito pelo isolamento do genoma viral pela técnica do PCR no período virêmico entre 4 a 7 dias. Os anticorpos IgM podem estar presentes a partir do quinto dia após o início dos sintomas podendo denotar infecção aguda. Amostras testadas positivas para o vírus dengue, podem também apresentar positividade para o ZIKV. Não foi observada reação cruzada do IgM com o vírus Chikungunya, mas essa possibilidade não está de todo afastada. Pacientes portadores de malária também podem gerar resultados falso-positivos. Amostras de IgG testadas positivas para os vírus da dengue e Chikungunya podem ser positivas para o ZIKV. Não se sabe se essa situação corresponde a uma reação cruzada do ensaio ou simplesmente históricos de coinfecção em períodos diferentes em um mesmo indivíduo em áreas endêmicas. Outras reações cruzadas são observadas nas infecções pelos vírus Epstein barr, em amostras positivas para o FAN (Fator Anti-núcleo) e em portadores de malária. A interpretação da sorologia é mais interessante para afastar a infecção pelo ZIKV. Sua positividade deve ser avaliada no contexto das outras condições assinaladas acima. Níveis progressivamente elevados de IgG podem sugerir nova infecção pelo ZIKV. 

    Método: Imunoensaio enzimático.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • add17-Alfa-hidroxiprogesterona (17-OH-progesterona)

    Sobre: A 17-OH-progesterona (17OHP) é um esteróide produzido pelas gônadas e pelas supra-renais, sendo precursor da síntese do cortisol. É o principal marcador da deficiência da 21-hidroxilase, causa da forma mais comum de hiperplasia congênita da supra-renal. Ao nascimento, os valores encontram-se elevados, normalizando-se rapidamente na primeira semana de vida. Tem-se valorizado muito a dosagem da 17OHP na avaliação de certas formas de hirsutismo, causadas pela hiperplasia da supra-renal de início tardio. A 17OHP encontra-se elevada também na deficiência da 11-beta-hidroxilase, porém em menor intensidade.

    Métodos: Imunoensaio enzimático; Radioimunoensaio.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 a 10 dias úteis, dependendo do método.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • add25-Hidroxivitamina D (25-OH-Vitamina D)

    Sobre: A 25-OH-Vitamina D é a medida de preferência para se avaliar o status nutricional de vitamina D. Valores diminuídos estão associados com insuficiência dietética de vitamina D, doença hepática, má absorção, exposição ao sol inadequada e/ou síndrome nefrótica. Valores aumentados são associados à intoxicação por vitamina D. Pode apresentar-se em baixas concentrações (dentro do valor de referência) nos quadros de obesidade, sarcoidose, calcinose tumoral hiperfosfatêmica, tuberculose, hiperparatireoidismo primário e no raquitismo tipo II vitamina-D dependente. A 25-OH-Vitamina D2 é metabolizada de maneira equivalente à 25-OH-Vitamina D3 nos seres humanos. É menos potente e em algumas partes do mundo é a única forma licenciada para suplementação.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 a 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addÁcido fólico (folato; vitamina B9)

    Sobre: O ácido fólico atua na maturação das hemácias e participa do processo de síntese das purinas e pirimidinas, componentes dos ácidos nucléicos. A deficiência do ácido fólico é quase sempre consequência de ingestão insuficiente e está presente em cerca de 1/3 (um terço) de todas as mulheres grávidas, na maioria dos alcoólatras crônicos, nas pessoas que cumprem dietas pobres em frutas e vegetais e nas pessoas com distúrbios absortivos do intestino delgado. Pode estar falsamente elevado em casos de hemólise. Sua concentração pode estar reduzida com o uso de contraceptivo oral. Flutuações significantes ocorrem com a dieta e pode resultar num folato sérico normal em um paciente deficiente. Deficiência grave de ferro pode mascarar a deficiência do folato. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 e 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addÁcido úrico

    Sobre: O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas, estando elevado em várias situações clínicas além da gota. Somente 10% dos pacientes com hiperuricemia têm gota. Níveis elevados também são encontrados na insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética, psoríase, pré-eclâmpsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pós-quimioterapia e radioterapia, uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre outras drogas. Diminuição dos níveis é encontrada na dieta pobre em purinas, defeitos dos túbulos renais, porfiria, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticóides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e no aumento do clearence renal. 

    Métodos: Enzimático colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addÁcido valpróico (valproato de sódio)

    Sobre: O ácido valpróico (Depakene, Epilenil, Torval) é um anticonvulsivante também utilizado em distúrbios bipolares e na profilaxia da enxaqueca. Sua dosagem é útil na monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Alguns pacientes necessitam de níveis séricos superiores aos valores de referência para controle das convulsões. A principal causa de níveis baixos é o não uso da medicação. Cerca de 90% do medicamento se liga à albumina, com pico plasmático em 1 a 8 horas e meia vida de 6 a 16 horas. Enquanto o estado de equilíbrio ocorre após 3 dias de uso do medicamento. Seu metabolismo é hepático (95%), sendo que drogas que induzem o citocromo P-450 como carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e primidona reduzem seus níveis. Dependendo da idade, apresentam grandes variações individuais. O ácido valpróico aumenta os níveis de lamotrigina e fenobarbital. Valores acima de 200 ug/mL são considerados tóxicos e pacientes com hipoalbuminemia podem ter toxicidade mesmo com níveis normais.

    Método: Quimioluminescência (CLIA).

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 5 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico; informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose; a coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da próxima dose.

  • addAlbumina

    Sobre: 

    Métodos: Enzimático colorimétrico.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAlfa-fetoproteína

    Sobre: Em adultos, a dosagem da alfa-fetoproteína é utilizada como marcador tumoral, pois está aumentada no carcinoma hepatocelular, carcinoma embrionário, teratocarcinoma, coriocarcinoma e monitora a terapia antineoplásica. Entretanto, a alfa-fetoproteína é uma importante glicoproteína do plasma fetal encontrada na região alfa-1 na eletroforese. Níveis muito baixos são normais em adultos (não grávidas).

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro), líquido amniótico, líquido ascítico, líquido pleural, líquor.

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum desejável de 4 horas ou a critério médico. Se grávida, informar tempo de gestação.

  • addAlanina aminotransferase (ALT) ou Transaminase pirúvica (TGP)

    Sobre: A TGP se localiza principalmente no fígado. A TGP é mais sensível que a TGO na detecção de injúria do hepatócito. Valores elevados são encontrados no etilismo, hepatites virais, hepatites não alcoólicas, cirrose, colestase, hemocromatose, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, doença de Wilson e na deficiência de alfa-1-tripsina. Níveis de TGP são superiores a TGO nas hepatites e esteatoses não alcoólicas. Várias drogas e hemólise da amostra podem causar aumento espúrio da TGP.

    Método: Cinético U.V.

    Material: Sangue (soro). 

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAmilase

    Sobre: A amilase é uma enzima excretada pelo pâncreas, sensível no diagnóstico de pancreatite aguda. Eleva-se 12 horas após o início da pancreatite e persiste por 3 a 4 dias. Valores três a cinco vezes acima do nível normal são considerados significativos. Níveis elevados também são encontrados em tumores periampulares, caxumba, úlcera péptica perfurada, obstrução e infarto intestinal, colecistopatias sem pancreatite, cirrose hepática, aneurisma de aorta, apendicite, traumas, queimaduras, uso de colinérgicos, meperidina e morfina. Hipertrigliricidemia pode causar resultados falsamente baixos. 

    Método: Cinético colorimétrico (CNPG).

    Material: Sangue (soro), líquido peritoneal, líquido ascítico e líquido pleural. 

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAndrostenediona

    Sobre: A androstenediona é um hormônio esteróide androgênico produzido pelo córtex adrenal e gônadas. É um corticosteróide e um intermediário no metabolismo dos andrógenos e estrógenos. A androstenediona é produzida a partir da 17-hidroxiprogesterona e dehidroepiandrosterona. É o esteróide produzido em maior quantidade pelas células intersticiais do ovário. Nas mulheres, a androstenediona é a maior fonte precursora da testosterona. Sua produção encontra-se aumentada nos casos de síndrome de Cushing, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos ovários policísticos, hirsutismo idiopático. Sua concentração encontra-se reduzida na doença de Addison.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAnticorpos anti-tireoglobulina

    Sobre: Imunoglobulinas circulantes dirigidas contra a tireoglobulina estão presentes em pacientes com tireoidite de Hashimoto e em uma menor extensão, na doença de Graves. Anticorpos anti-tireoglobulina podem ser detectados em indivíduos sem doença tireodiana clinicamente significativa. Eles não definem o status da função tireoidiana. Anticorpos anti-tireoglobulina interferem com a mensuração da tireoglobulina com os imunoensaios. Consequentemente, o soro a ser estudado para tireoglobulina é rastreado para a presença de anticorpos anti-tireoglobulina.

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum desejável de 4 horas ou a critério médico.

  • addAnticorpos anti-tireoperoxidase (anti-TPO)

    Sobre: A peroxidase tireoidiana (TPO), uma enzima que cataliza as etapas de iodinação e acoplamento da biosíntese do hormônio tireoidiano, é agora conhecida como o principal antígeno microssomal. O principal uso deste exame é a confirmação do diagnóstico de tireoidite autoimune. O anticorpo anti-TPO tem sido utilizado no lugar da determinação do anticorpo antimicrossomal. Anticorpos anti-TPO podem ser detectados em pessoas sem doença tireoidiana significativa. Eles não definem o status funcional tireoidiano do paciente. 

    Método: Quimioluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAntibiograma

    Sobre: Esse teste permite determinar, in vitro, a suscetibilidade ou resistência de uma determinada bactéria a diversos tipos de antimicrobianos.

    Método: Disco-difusão (Kirby-Bauer).

    Material: Diversos.

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAnticoagulante lúpico

    Sobre: De acordo com as recomendações da sociedade internacional de trombose e hesmostasia, a pesquisa de anticoagulante lúpico deve ser realizada em três etapas sequenciais: uma etapa de triagem, utilizando-se um reagente com baixa concentração de fosfolípide, com a demonstração de prolongamento de um tempo de coagulação dependente de fosfolípide; o ensaio de mistura com plasma normal, para demonstrar que o prolongamento é causado por um inibidor específico e não por deficiências de fatores da coagulação; uma etapa confirmatória para caracterização da natureza dependente de fosfolípide do inibidor, utilizando-se um reagente com alta concentração de fosfolípide, com a demonstração da correção do prolongamento do tempo de coagulação alterado na etapa de triagem. Devem-se utilizar pelo menos dois testes com princípios diferentes para a pesquisa de anticoagulante lúpico. O Teste do Veneno de Víbora de Russel Diluído (dRVVT) é um ensaio automatizado que inclui uma etapa de triagem e uma etapa confirmatória. Alguns autores consideram este teste como o mais específico para detectar AL em pacientes com alto risco de desenvolver trombose arterial ou venosa. Na etapa de triagem a amostra é incubada em concentração baixa de fosfolípides (teste 1, LAC Screen). Na presença de AL, haverá prolongamento do tempo de coagulação. O reagente contém veneno de víbora de Russel, fosfolípides, cálcio, protrombina, fator V e um inibidor de heparina. As amostras positivas na etapa de triagem são testadas na etapa confirmatória (teste 2, LAC Confirm), que contêm uma concentração mais alta de fosfolípides que neutralizam o AL presente no plasma, encurtando o tempo de coagulação. O veneno de víbora de Russell ativa diretamente o fator X e desencadeia a coagulação a este nível. Este teste é independente das anomalias da fase de contato e das que atingem os fatores VIII, IX e e XI (déficits ou inibidores). O resultado é um índice calculado como a razão entre os tempos do teste 1 sobre o teste 2.

    Método: Método I - Tempo de veneno de víbora de Russel diluído (dRVVT): teste automatizado integrado que inclui um teste de triagem e um teste confirmatório. Método II - Tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPa): teste automatizado com ativador de sílica.

    Material: Sangue (plasma).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.

  • addAntiestreptolisina O (ASO; ASLO; AEO)

    Sobre: A antiestreptolisina O (AEO) elevada indica infecção por estreptococos beta-hemolíticos, mas de forma isolada não permite o diagnóstico de febre reumática ou glomerulonefrite difusa aguda (GNDA). Níveis de AEO podem apresentar variações, com valores normais diferentes em populações distintas. Títulos em elevação durante determinações seriadas são mais significativos que uma única determinação. Nas infecções estreptocócicas, AEO é detectado em 85% das faringites, 30% das piodermites e 50% das GNDA. Na febre reumática, 80% dos casos apresentam AEO elevada 2 meses após início do quadro, 75% em 2 meses, 35% em 6 meses e 20% em 12 meses. Falsos-positivos podem ocorrer em  pacientes com tuberculose, hepatites e esquistossomose.

    Método: Turbidimetria.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAntígeno prostático específico livre (PSAL)

    Sobre: O antígeno prostático específico (PSA) é uma protease produzida quase que exclusivamente pelas células epiteliais do tecido prostático. Está presente em altas concentrações no líquido seminal. Niveis pré-operatórios correlacionam (ainda que imperfeitamente) com extensão da doença em pacientes com câncer prostático. PSA é útil na detecção de tumor prostático e no seguimento do seu tratamento. Pode apresentar-se elevados nos quadros de prostatite. Aproximadamente 25 a 46% dos homens com hiperplasia prostática benigna tem concentração elevada de PSA. O nível de PSA não é utilizado isoladamente para estagiamento e seleção de candidatos para prostatectomia radical. Elevações podem ser encontradas após o exame retal digital, massagem prostática, instrumentação uretral, ultra-som transretal, biópsia prostática por agulha, retenção urinária, infarto ou isquemia prostáticas e relação sexual. Flutuações fisiológicas menor ou igual a 30% são descritas.

    Método: Quimiluminescência.

    Material: Sangue (soro).

    Prazo de entrega: 3 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite B - Anticorpos anti-HBc IgG

    Sobre: São anticorpos contra o antígeno do core viral. O anti-HBc IgM surge ao mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2 semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa. Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite fulminante). Nos 4 a 6 meses subsequente, Anti-HBc IgM predomina com queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções auto-limitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o desaparecimento do HBsAg e surgimento do anti-HBs. Todo o anti-HBc do tipo IgG persiste por toda a vida em > 90% dos pacientes. Assim, sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para Anti-HBc IgG mas negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a) falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose); b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em período de janela imunológica (HBsAg já depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infecção crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com anti-HBs indetectável. 

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite B - Anticorpos anti-HBc IgM

    Sobre: São anticorpos contra o antígeno do core viral. O anti-HBc IgM surge ao mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2 semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa. Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite fulminante). Nos 4 a 6 meses subsequente, Anti-HBc IgM predomina com queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções auto-limitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o desaparecimento do HBsAg e surgimento do anti-HBs. Todo o anti-HBc do tipo IgG persiste por toda a vida em > 90% dos pacientes. Assim, sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para Anti-HBc IgG mas negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a) falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose); b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em período de janela imunológica (HBsAg já depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infecção crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com anti-HBs indetectável. 

    Método: Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 4 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addHepatite C - Anticorpos anti-HCV

    Sobre: O vírus da hepatite C (HCV) frequentemente causa infecção assintomática, entretanto, 70% dos infectados evoluem para forma crônica, sendo que 20% desses evoluirão para cirrose após 20 anos de infecção. A janela imunológica tem sido descrita como de até seis meses. Entretanto, ensaios de terceira geração podem reduzir esse tempo para seis a nove semanas. Falso-positivos podem ocorrer em grávidas, vacinação para influenza, hipergamaglobulinemia, fator reumatóide e doenças reumáticas. A confirmação da soropositividade requer, a critério médico, complementação da investigação com RIBA (ensaio immunoblot recombinante) ou reação em cadeia da polimerase (PCR). 

    Métodos: Imunocromatográfico; Eletroquimioluminescência.

    Material: Sangue (soro ou plasma).

    Prazo de entrega: 1 a 4 dias úteis, dependendo do método.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.

  • addAspartato aminotransferase (AST) ou Transaminase glutâmica-oxalacética (TGO)

    Sobre: Utilizado juntamente com a TGP nas doenças hepáticas e musculares. TGO ou AST é também encontrada no músculo esquelético, rins, cérebro, pulmões, pâncreas, baço e leucócitos. Valores elevados ocorrem na ingestão alcoólica, cirrose, deficiência de piridoxina, hepatites virais, hemocromatoses, colescistite, colestase, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insufuciência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, nas esteatoses e hepatites não alcoólicas. Na hepatite alcoólica os valores de TGO são, em geral, inferiores a 250 U/L, sendo, entretanto, superiores às elevações da TGP. Várias drogas e hemólise da amostra podem causar aumento espúrio da TGO. 

    Método: Cinético U.V.

    Material: Sangue (soro). 

    Prazo de entrega: 2 dias úteis.

    Preparo: Jejum não obrigatório ou a critério médico.